sábado, 21 de maio de 2022

 



Ilustração para o poema VALADA DO RIBATEJO, Manuel de Freitas

Jornal da Oficina do Cego #1, 2010

© Daniela Gomes

Daqui

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

sábado, 2 de outubro de 2021

FERNANDO ECHEVARRIA


É a noite dos rios. Arrefece
ter a longa pupila sombreada.
E as mãos velhas de ter sido verde
ver-se passar a noite pela água.
É a noite dos rios. Porque desce
o fundo duma torre. E a nossa casa,
de repente uma sombra, é só corrente
e arcos por que passa.
Uma cidade que houve antigamente
na retina que ainda sente as casas
parar à beira de sentir-se verde
e funda, e leve. E logo sombreada
rompe manhã na palidez de ver-se
desembocar ao centro duma praça.

Fernando Echevarria, Sobre as Horas, Lisboa, Livraria Morais Editora, 1963.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

MARCO LOPES - POVO DA LAGUNA

 

A ria de Aveiro desde cedo proporcionou uma forma de subsistência aos seus habitantes, quer através da pesca ou das muitas actividades relacionadas com as "artes da ria". Com o passar do tempo, algumas destas artes assistem imponentes à sua própria extinção, outras resistem com o esforço e dedicação por parte de quem as pratica. Quisemos saber, junto deste pequeno grupo de pessoas, quais as perspectivas de verem o seu trabalho continuado no futuro. Este é o seu testemunho. (Marco Lopes)


Povo da Laguna from Marco Lopes on Vimeo.

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Os ex-votos no contexto da religiosidade popular

 

Um dia depois de os Portugueses terem ido a votos – nas eleições autárquicas de 26 de setembro de 2021 –, o programa Palavras Cruzadas*, de Dalila Carvalho, na Antena 2, é dedicado aos ex-votos, tema abordado por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa..

Tópicos e intervenientes das emissões deste programa na semana de 27 de setembro a 1 de outubro:

1. O que são os «ex-votos»? Como serviram estas representações populares para contornar o analfabetismo na comunicação com as divindades, o que retratam e que origens podem ter. A estas questões responde Teresa de Ataíde Malafaia, professora  associada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL).

2. Há «ex-votos» que são monumentos nacionais, na verdadeira aceção da palavra: igrejas e mosteiros construídos como forma de pagar promessas. Francisco Ferreira da Silva (doutorando da FLUL, antigo jornalista de economia), ensina a caminhar por Lisboa e a descobrir ex-votos nas paredes da cidade.

3. O «envolvimento social dos «ex-votos: o que eles têm para dar à sociedade nos dias de hoje é o tópico tratado pela professora Nélia Cruz (FLUL), que dirige um projeto de investigação sobre ex-votos marítimos.

4. O comparativismo dos «ex-votos leva Francisco Ferreira da Silva a falar-nos nas diferenças de promessas e de milagres entre os devotos de diferentes países e continentes.

5. Por fim, o que são «ex-votos marítimos» e porque resolveu dar a este projeto de investigação o nome de "Memórias Viajantes", na explicação da sua autora Nélia Cruz.
https://www.rtp.pt/play/p8296/e569908/palavras-cruzadas


No programa
Palavras Cruzadas, Antena 2, de 27 de setembro a 1 de outubro de 2021,às 09h50 e 18h20) https://www.rtp.pt/antena2/destaques/palavras-cruzadas-2-a-6-feira-9h55-18h20_4639


in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/atualidades/noticias/os-ex-votos-no-contexto-da-religiosidade-popular/3579 [consultado em 28-09-2021]



André Caniços - Onde Há Redes Há Rendas (Peniche)


«  O meu pai era pescador, o meu marido é pescador, o meu filho é pescador... »


Onde Há Redes Há Rendas (ENG) from BRO CINEMA on Vimeo.

Produced by BRO
Director: André Caniços
DOP: Tomás Paiva Raposo
Produção: Delfina Marques
Assistente de Produção: João Patrocínio
Operador de som: Henrique Monteiro
Sound by Henrique Silva e Luis Pinto
Editor: André Caniços
Colorista: Nuno Garcia
Grafismo: Carlos Magalhães
Font "Renda-se" by Renato Cardoso
Additional Footage: Fernando Figueiredo Silva

Eduardo Portugal - Antiga Fábrica da Cola

 


Eduardo Portugal, Antiga Fábrica da Cola (Sete Rios), [1890-1910]
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico


DAQUI (clicar)

domingo, 26 de setembro de 2021

RAUL BRANDÃO

 








RAUL BRANDÃO
O homem nestes sítios é quase anfíbio: a água é‑lhe essencial à vida e a população filha da ria e condenada a desaparecer com ela. Se a ria adoece, a população adoece. Segundo Pinho Leal, em 1550, Aveiro tinha doze mil habitantes e armava 150 navios. A barra entulha‑se, a terra decai. Em 1575, com a barra outra vez entupida, os campos tornam‑se estéreis e a cidade despovoa‑se. A alma desta terra é na realidade a sua água. A ria, como o Nilo, é quase uma divindade. Só ela gera e produz. Todos os limos, todos os detritos vêm carreados na vazante até à planície onde repousam. Isto é água e estrume, terra vegetal que se transforma em leite e pão. Palpa‑se a camada gordurosa sobre a areia. E além de fecundar e engordar, a ria dá‑lhes a humidade durante todo o ano, e com a brisa do mar refresca durante o estio as plantas e os seres. Uma atmosfera humedecida constantemente envolve a paisagem como um hálito.
Raul Brandão, «A Ria de Aveiro», Os Pescadores [1923], edição de Vítor Viçoso e Luis Manuel Gaspar, prefácio de Vítor Viçoso, Lisboa, Relógio D'Água, Setembro de 2014.
postal ilustrado — 598.Nº 5. Centro da Cidade. Aveiro. Editor nao indicado. S/D. Circulado em 1925. Dim. 87x138 mm. Col. J. Paracana

sábado, 25 de setembro de 2021

Rio Arade - arqueologia subaquática


O que ficou de uma grande história: Arade B, um sítio subaquático multifacetado no Barlavento Algarvio



 














LER ARTIGO AQUI (clicar)

IN: 2016, Entre ciência e cultura: Da interdisciplinaridade à transversalidade da arqueologia. Actas das VIII Jornadas de Jovens em Investigação Arqueológica. ArqueoArte 4.


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

JOSÉ DE PINHO - A ARA DE MARECOS

 



[Por]... (Da Sociedade Antropológica e Etnológica do Porto). Separata. Publicação de elementos para a história de Penafiel. Tipografia Minerva. Penafiel. 1928. De 25x18 cm. Com 30 pags. Brochado. Ilustrado com peças; gravuras; e levantamentos epigráficos em extra texto. Exemplar com dedicatória do autor.

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Achada na Capela de Nossa Senhora do Desterro, em Marecos, Penafiel, Porto.
Encontra-se no Biblioteca-Museu de Penafiel.  Ver ficha epigráfica aqui*   

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Ler também AQUI:
https://nabiae.blogspot.com/2017/05/nabia-ara-de-marecos.html

(dia de chuva)

 


Helena Nilo, Novembro, 2011


Emílio Biel

 





Retirada DAQUI (clicar)