Mostrar mensagens com a etiqueta poço. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poço. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

MEMORIA SOBRE CHAFARIZES, BICAS, FONTES E POÇOS PÚBLICOS DE LISBOA, BELEM...






VELOSO D'ANDRADE (José Sérgio).— MEMORIA SOBRE CHAFARIZES, BICAS, FONTES E POÇOS PÚBLICOS DE LISBOA, BELEM, E MUITOS LOGARES DO TERMO. Offerecida á Ex.mª Camara Municipal de Lisboa. Lisboa. Na Imprensa Silviana. 1851. 17x25 cm. VIII-398 págs.
Livro disponível aqui:

domingo, 29 de abril de 2018

Artur Pastor - 6 Poços





Artur Pastor, Poço , Alentejo
daqui


Artur Pastor, Serie Portugal-rural, Algarve (Montenegro), anos 40
daqui


Artur Pastor, "Serie Portugal Rural , Algarve, Montenegro anos 50/60
daqui



Artur Pastor, Pátio com poço, Évora
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico



Artur Pastor, Malhando o milho na eira (poço), Paços de Ferreira
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico



Artur Pastor, Poço com picota, Paços de Ferreira
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico



Fotografias retiradas:
http://arturpastor.tumblr.com/
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/

Artur Pastor - Poço cisterna




Artur Pastor, Poço cisterna, Évora



sábado, 3 de março de 2018





Adelino Furtado, Poço, Quinta da Regaleira, Sintra, 1926



Adelino Furtado, Poço, Quinta da Regaleira, Sintra, 1926

domingo, 4 de fevereiro de 2018




Helena Corrêa de Barros, Tirando água do poço, [entre 1950 e 1960]
Fotografai do Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Chafariz da Aldeia Rica (chafarizes e fontes de Azeitão)





O AZEITONENSE: orgão independente defensor dos interesses de Azeitão e arredores,
Nº 1, (3 de Agosto de 1919), p.3




O AZEITONENSE: orgão independente defensor dos interesses de Azeitão e arredores,
Nº 2, (10 de Agosto de 1919), p.3




O AZEITONENSE: orgão independente defensor dos interesses de Azeitão e arredores,
Nº 4, (24 de Agosto de 1919), p.1




O AZEITONENSE: orgão independente defensor dos interesses de Azeitão e arredores,
Nº 16, (16 de Novembro de 1919), p.4



fotografia retirada daqui:
http://www.azeitao.net/aldeias/aldeia/aldeia_rica.htm



fotografia retirada daqui:
http://www.azeitao.net/aldeias/aldeia/aldeia_rica.htm



Algumas notas históricas sobre o chafariz/fonte da Aldeia Rica:
http://www.aguasdosado.pt/backoffice/files/file_41_1_1318440539.pdf

segunda-feira, 17 de abril de 2017

sexta-feira, 20 de maio de 2016

sábado, 15 de novembro de 2014

Fernanda de Castro - O Poço * Luis Manuel Gaspar - O Poço



luis manuel gaspar, «o poço», 'ronda das horas lentas' (1980-1989)


FERNANDA DE CASTRO

O POÇO

Velho poço de água velha,
que não reflecte nem espelha
luz de olhar, brilho de estrela.

Toalha verde e amarela
de folhas apodrecidas,
avencas, líquenes, fetos,
sob os quais pulula a Vida
em mim vida repartida:
bactérias, larvas, insectos.

Paredes viscosas, tortas,
paredes já sem idade
que segregam humidade
e cheiram a coisas mortas.

Vida e Morte confundidas.
Não há barreiras nem fosso,
nem fronteiras definidas
nas águas turvas do poço.

domingo, 7 de agosto de 2011

A Moura do Poço



Alentejo profundo, planicie extensa, charneca silenciosa e lugubre.
 A’ beira de um caminho ha perto de Extremoz, na aldeia historica de Santa Victoria do Ameixial, um poço de alto bordo e de fundo negro.
 Perto do poço ficam as ruinas de uma herdade antiga, que os Romanos por alli fizeram e engrandeceram.
*
 Ha quanto tempo lhe chamarão a este o Poço da Moura?
*
 Aquellas ruinas foram de Mouros, — diz-se. Quem sabe se os Mouros, ao invadir a terra, se apoderaram da herdade romana? Quem sabe se, uma vez senhores de ella, a destruiram depois, quando de ella foram desapossados!
 Fosse como fosse, a Moura do Poço para alli ficou presa no encanto.
 De dia ninguern a vê. A agua vem por vezes até a base da bocca do poço. Outras vezes, aguas baixas, echôa lá dentro o ruido dc fóra. E’ a Moura a chorar a desgraça de se vêr só.
 De noite, a pobre encarcerada sae. Ouve-se então o barulho arrastado e frio de uma corrente de ferro. A Moura está presa ao poço por uma corrente pesada, para que não fuja e o seu martyrio seja ali.
 Então chora. Passa a eternidade do encanto a chorar, como a fonte que corre sem parar. Chora e suspira.
*
 Uma noite passava no caminho um homem. ia só. Eram deshoras e a noite estava escura. Perto do poço corre de inverno um rego de agua, e o caminho galga-o em um viaducto. Passava o homem nesse lugar, quando ouviu chorar álguem, que entremeava os soluços com suspiros. Pareceram-lhe indicios de mulher.
 — Quem está ahi? — preguntou elle.
 Ninguem lhe respondia. Parou. Firmou a vista, e suppôs avistar, junto do poço, em um bloco de marmore a servir-lhe de assento, o vulto gentil de uma mulher vestida, de branco.
 — Quem está para ahi? — interrogou elle de novo, por ver que o choro continuava.
 Resolveu-se por fim a descer do caminho para o campo marginal, onde estava o poço, e que era mais baixo que o nivel do caminho. Desceu em direcção do poço. Mas o vulto ergueu-se silenciosamente, como nevoazita branca e leve a desprender-se da terra, ao nascer o dia, e ele ouviu o arrastar frio e irregular de corrente de ferro pelo chão secco.
 — Quem está ahí? — preguntou elle ainda.
 O vulto branco desappareceu. A corrente batia com força maior de chocalhar de ferros, de encontro á pedra. Chegado ao pé do poço, o homem não viu por onde o vulto da mulher se escondêra. Approximou-se mais e debruçou-se do bordo alto do poço a olhar para dentro.
 O suspiro mais sentido e profundo, mais chorado e sentido, ouviu o elle naquelle momento. Vinha do fundo do poço, negro como a noite. Uma cobra subia. O homem fugiu.
 Era a transformação da Moura em cobra, para metter medo ao homem, e desencantar-se ella, se o não conseguisse amedrontrar? Ou era o guarda fiel da Moura, que o pae ou um irmão para alli deixára encantada?
 Ninguem o saberá dizer. O homem atemorizou-se, e fugiu para a estrada.
 Um grito agudo de mulher assassinada cortou o silencio da noite. E o homem ouviu ainda o baque pesado de um corpo na agua do poço. A noite continuou negra, escurissima, sem um soluço de compaixão pela desgraçada tragedia.
*
 Quando acabará o encanto da Moura? Vive a chorar, a pobrezita! Ninguem sabe que encanto é o seu!
*
 O homem correu, fugiu, como se atrás de si fosse continuamente sentindo aquelle grito atroz, que lhe atravessou a alma, e lhe gelou o sangue.
 E todas as noites, á meia noite, um grito de dôr se ergue, sem que ninguem saiba de onde, embora todos digam que do Poço da Moura, e corre pela charneca infinda, causando calefrios aos que pelos casaes estão ainda acordados.
 Dizem que ao homem embranqueceu o cabello naquella noite, e nunca mais elle teve serenidade e sossêgo em vida. Era sempre o grito, na noite escura, atrás delle, que fugia do poço pavoroso. E o arrastar frio e lento de cadeias pode ser ouvido por quem á noite passe ao pé do tanque, altas horas, na estrada de Santa Victoria do Ameixial á velha e branca villa do Cano.

sábado, 5 de fevereiro de 2011




O Gharb al-Andalus em dois geógrafos árabes do século VII / XIII: Yâqût al-Hamâwî e Ibn Sa‘îd al-Maghribî.



Poço/cisterna de Silves (autor não identificado

  
Madînat Shilb ( Cidade de Silves )

 
É uma cidade no ocidente de al-Andalus. Entre ela e Beja, são três dias. Está a oeste de Córdova. É a capital do distrito administrativo de Ocsónoba. E entre ela e Córdova são dez dias para o cavaleiro veloz. Fui informado de que não há em al-Andalus, para lá de Sevilha, outra [cidade] como ela. Entre ela e Santarém, são cinco dias. Ouvi dizer a muitos: “ Poucos serão aqueles entre a sua gente que não digam poesia e não se interessem pela cultura. E se passares por um agricultor detrás da sua junta de bois, e lhe sugerires um mote, glosá-lo-á na hora [e de forma correctíssima]”(1).
(Ed.: III, pp. 357-8; trad.GAK, pp. 200-1)
NOTA
1. Esta passagem relativa à grande capacidade de improvisação poética dos habitantes de Silves e sua região, encontra-se também noutros autores árabes, como al-Idrîsî (Nuzhat al-Mushtâq (ou Kitâb Rujjâr), ed. E. CERULLI et all., ...

Aqui:
O Gharb al-Andalus em dois geógrafos árabes do século VII/XIII: Yâqût al-Hamâwî e Ibn Sa‘îd al-Maghribî