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domingo, 8 de novembro de 2020

TEÓFILO BRAGA - TEJO, DOURO E GUADIANA




Havia trez rios irmãos, o Tejo, o Guadiana e o Douro, que combinaram deitar-se a dormir, dizendo que o que primeiro acordasse partisse para o mar. O Guadiana foi o primeiro que acordou; escolheu lindos sitios e partiu de seu vagar. O Tejo acordou depois, e como queria chegar primeiro ao mar, largou mais depressa, e já as suas margens não são tão bellas como as d’aquelle. O Douro foi o ultimo que acordou, por isso rompeu por montes e valles, sem se importar com a escolha, e eis porque as suas margens são tristes e pedregosas.



(Mondim da Beira, Famalicão, Porto.)









Teófilo Braga, Contos Tradicionaes do Povo Portuguez, Porto: Livraria Universal de Magalhães e Moniz Editores, 1883



sexta-feira, 24 de maio de 2019





Helena  Nilo, Porto, 7 de Maio de 2019



«Uma ida ao Porto é sempre uma lição de portuguesismo, tanto mais rica quanto mais raramente lá se vai. É indispensável – claro! » 
Vitorino Nemésio  

6/11

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Rio Douro



Caminho de ferro do Pocinho, um aspecto do rio Douro e a barca de passagem em direcção à Barca D'Alva, 1903

 para a Edite
 
 DAQUI





quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Adriano Nazareth - Barcos Rabelos







Barcos Rabelos do Douro (Quatro episódios-1960)


Barcos Rabelos do Douro


Desde o aparecimento do vinho do Porto até meados do século XX o seu transporte rio abaixo, até Vila Nova de Gaia onde se procede ao seu tratamento,  foi garantido por barcos tradicionais conhecidos por Rabelos.


Com a evolução natural das vias de comunicação e dos transportes terrestres este tipo de ligação entre a origem do vinho e o local onde é envelhecido, engarrafado e distribuído, passou a ser garantido por outros meios mais rápidos, fáceis e de maior capacidade.

Contudo, o registo feito em 1960, a preto-e-branco e com a duração de 33 minutos e 45 segundos, tem proporcionado às gerações vindouras a possibilidade de desfrutar da epopeia da descida do rio vivida pelas tripulações dos Rabelos de então, tendo o mesmo ficado a dever-se a Adriano Nazareth, o qual recorreu a uma equipa de luxo para a sua realização, ou seja:


O texto foi escrito pelos Jornalistas Vasco Hogan Teves e Carlos Rodrigues, a locução off do consagrado Gomes Ferreira, a câmara de captação foi operada por um lendário da RTP, o Artur Moura, a captação e registo de som por um trio de ataque único, ou seja, Jorge Teófilo, Jorge Soromenho e João Castanheira e a soberba sonorização da responsabilidade do grande Albano da Mata Diniz.

Texto retirado DAQUI


terça-feira, 26 de março de 2013




Manoel de Oliveira, Douro, Faina Fluvial, 1931
Adaptação musical: Maestro Luís de Freitas Branco