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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Romaria de São Brás - Santa Cruz do Bispo - Matosinhos


O HOMEM DA MAÇA



fotografia de Jorge Barros

A estátua do «Homem da Maça» - que se encontra junto à Capela de São Brás - à qual as raparigas se abraçam para que lhes seja concedido um marido. Caso o desejo não se concretize «dá-se um banho de vinho» à escultura granítica. Era hábito também engrinaldarem-lhe o pescoço com flores.

Quadra cantada pelas raparigas ao «Homem da Maça» na romaria de São Brás:

Meu rico São Brás da Maça,
A vós me vou abraçar,
Arranjai-me um namorado,
Solteira, quero casar


São Brás - fotografia e Jorge Barros

 in: Barros, Jorge e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Fevereiro. Lisboa: Círculo de Leitores. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pitos de Santa Luzia






Neste dia de Santa Luzia, em Vila Real, manda a tradição que as raparigas da cidade ofereçam o pito aos rapazes seus eleitos, para que no dia 3 de Fevereiro, dedicado, na liturgia, a São Brás, os rapazes, retribuam a oferta com a gancha.
Para que não haja confusões, convém referir, que o pito é um bolo com recheio de doce de calondro e a gancha um rebuçado em forma de báculo bispal.

A tradição, a lenda e a receita encontram-se, por exemplo, AQUI

Feira de Santa Luzia ou Feira dos Sardões e das Passarinhas - Guimarães

bandeja usada nos rituais a Santa Luzia

«sardões» e «passarinhas»
Conhecida outrora pelo grande comércio de frutos, sobretudo pela castanha (hoje a aparecer pouco), pode dizer-se que a fama da feira assentou, desde sempre, no típicos «sardões» e «passarinhas» - doces tradicionais desta romaria, feitos de massa doce e escura, revestidos com uma camada branca de açucar, enfeitados com papel de cor.
Os sardões são oferecidos pelos rapazes às raparigas e as passarinhas são oferecidas pelas raparigas aos rapazes.

Outra tradição da festa, conservada até aos nossos dias, prende-se com os chamados «segredos», igualmente à venda nas bancas dos doces, a manter idêntica procura. Trata-se de pequenas caixas de cartão (pouco maiores que uma caixa de fósforos), vistosamente forradas, contendo no interior, sobre algodão, três miniaturas: um sardão, uma passarinha e um coração trespassado por um papelinho, onde pode ler-se uma dedicatória, quase sempre de teor moroso.
Os «segredos» (não comestíveis) continuam a ser oferecidos pelos rapazes às raparigas, conforme manda a praxe

sardões e passarinhas


banca dos doces


Barros, Jorge e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Novembro e Dezembro. Lisboa: Círculo de Leitores. 

domingo, 5 de dezembro de 2010


É bem provável que a expressão "ir às sortes" não te diga nada. As "sortes" eram as inspecções militares obrigatórias. A rapaziada que vinha do campo para a cidade, aproveitava as caricas das bebidas para fazer este instrumento. Como curiosidade nos AÇORES as caricas são substituidas por "soalhas, pedaços de ferro" e em vez de chincalhos chamam-lhe "SISTRO". São parecidos com uma fisga, isto é, tomando feitio de um "V".

Execução