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quarta-feira, 23 de agosto de 2017







Em notas ao vídeo:
A «Arquitectura do Rabelo» é o título de um estudo do prof. arquitecto Octávio Lixa Filgueiras, que serviu como roteiro para um filme documentário produzido em 1991 por José Monteiro e realizado por Vítor Bilhete. Este documentário correspondeu à última oportunidade de fixar imagens para o futuro, de uma tradição hoje perdida, a construção de um barco rabelo por um dos últimos mestres calafates do rio e alguns artífices que com eles trabalharam.

O processo decorreu em absoluto respeito pelo método nórdico de carpintaria naval, ou seja, a formação do casco antes da montagem das cavernas. Sem máquinas e sem moldes, as formas foram obtidas a partir de medidas básicas tradicionais, o gosto do artista e a prática de muitas gerações.

As filmagens decorreram entre Junho e Agosto de 1991, em vídeo e em película de 35mm. Infelizmente não houve capacidade financeira para a montagem da versão cinematográfica, que se mantém em negativo.

Adriano Nazareth - Barcos Rabelos







Barcos Rabelos do Douro (Quatro episódios-1960)


Barcos Rabelos do Douro


Desde o aparecimento do vinho do Porto até meados do século XX o seu transporte rio abaixo, até Vila Nova de Gaia onde se procede ao seu tratamento,  foi garantido por barcos tradicionais conhecidos por Rabelos.


Com a evolução natural das vias de comunicação e dos transportes terrestres este tipo de ligação entre a origem do vinho e o local onde é envelhecido, engarrafado e distribuído, passou a ser garantido por outros meios mais rápidos, fáceis e de maior capacidade.

Contudo, o registo feito em 1960, a preto-e-branco e com a duração de 33 minutos e 45 segundos, tem proporcionado às gerações vindouras a possibilidade de desfrutar da epopeia da descida do rio vivida pelas tripulações dos Rabelos de então, tendo o mesmo ficado a dever-se a Adriano Nazareth, o qual recorreu a uma equipa de luxo para a sua realização, ou seja:


O texto foi escrito pelos Jornalistas Vasco Hogan Teves e Carlos Rodrigues, a locução off do consagrado Gomes Ferreira, a câmara de captação foi operada por um lendário da RTP, o Artur Moura, a captação e registo de som por um trio de ataque único, ou seja, Jorge Teófilo, Jorge Soromenho e João Castanheira e a soberba sonorização da responsabilidade do grande Albano da Mata Diniz.

Texto retirado DAQUI