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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Carta de Cassiano Branco ( ponte de Navia de Suarna, Lugo, Galiza)




http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=1597868&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1





Título:[Agradece o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicita o envio de fotografias de pontes romanas existentes em Lugo]
Data(s):1959-06-24
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (295 x 210 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Branco, Cassiano. 1897-1970, arquiteto
Âmbito e conteúdo:Carta de Cassiano Branco dirigida a Manuel Vazquez Seijas, director do museu Provincial de Lugo, agradecendo o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicitando o envio de fotografias da ponte romana de Lugo, da ponte de Cinco Arcos do século XIV e das pontes de Puertomarin, de Neiva, de Navia de Suarna, de Belesar, de Santo António, de Mazos, de Fóxon de Carrocedo, de Gatin, do Porto, da Neira, de Landrove, de San Esteban, de Cantada e de Cebres.
Idioma(s):Espanhol
Cota(s):I - C. 97
Cassiano Branco / Documentação particular / Correspondência
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (B-002/02, 0446) e em suporte digital.
Código de referência:PT/AMLSB/CB/12/01/97



Retirada Daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Navia

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Raul Brandão - Os Pescadores



Atravesso Portimão de olhos postos no castelo de Arade, onde o velho poeta sonha com O Fausto, e talvez como ele em recomeçar a vida. A luz é cada vez mais viva. Um homem com dois cabazes apregoa na rua: é um tipo seco e tisnado de mouro, de camisola azul e perna nua. Passa uma carrinha guizalhando, e logo atrás outro burro com bilhas de água fresca. É extraordinário o que este pobre jerico inocente e peludo, de olhos límpidos, trabalha no Algarve. É ele que leva a fruta ao mercado e tira a água das noras. Lavra as terras calcinadas, transporta pelas estradas solheirentas, adornado com cordões vermelhos, quase uma família a dorso. Vai às Caídas buscar as grandes bilhas vermelhas que transpiram, mata a sede da gente e a sede da terra – e não sei se embala os berços... Produz muito e contenta-se com pouco.

In: Raul Brandão, Os Pescadores, ed. Vítor Pena Viçoso e Luis Manuel Gaspar, Lisboa, Relógio D'Água, 2014, p.181



Fotografia de Manuel Mendonça
Retirada daqui: http://portimaoruaarua.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de agosto de 2017




Ponte sobre o Tejo, projecto de E. Bartissol e T. Seyrig, O Occidente, n.° 380, 1889
ilustração de  L. Freire [Imagem da Hemeroteca Digital]

[...]

O projecto dá á ponte a extensao de 2310 metros, completando-a com uma linha ferrea que partirá da estação do Rocio a ligar com a do Barreiro, n'um percurso de 15 kilometros e meio.

Do Rocio sahirá a linha em tunnel seguindo em curva para a esquerda, voltando assim de forma a passar quasi sob a praça do Principe Real, e indo desemhocar no valle formado pela rua de S. Bento, perto do palacio das Côrtes.

Atravessa então a rua de S. Bento em linha recta inclinando-se depois novamente para esquerda n'outra curva, e passa por detraz dos Cortes. N'esse ponto a linha será aberta em trincheira e em tunnel, e estabelecer-se-ha a estação da rua de S. Bento.

A calçada da Estrella é atravessada em subterraneo, e o seu transito não será interrompido nem pelos trabalhos nem pela exploração.

Este subterraneo prolongar-se-ha na extensão de 4oo metros, indo a trincheira, que segue, terminar acima da Rocha do Conde d'Obidos.

É facil, diz o sr. Bartissol na sua memoria publicada na "Gazeta ds Caminhos de Ferro", fazer chegar ahi uma estrada que, vindo da esquerda e a direita, communique_com a ponte, pondo d'este modo, em relação directa e facil com ella, o bairro de Buenos-Ayres e a parte baixa da cidade, inferior as Côrtes, como o Conde Barão, etc.

LER CONTINUAÇÃO DO ARTIGO:  AQUI

terça-feira, 25 de abril de 2017




Bourdain de Macedo, [retrato de grupo junto ao rio]
fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico


quinta-feira, 24 de março de 2016

MANUEL DE CASTRO - CANÇÃO

"triste como um rio, sereno como as pontes..."
fio d'água transparente
balança de luz
na noite que se alarga
serena como um rio
serena como as pontes

estátua que conduz
o cintilar do negro
na noite que se alarga
serena como um rio
serena como as pontes

o gato que se enrola
a limitar o brilho
que identifica o negro
que a noite percorre
sereno como um rio
sereno como as pontes

palácio que esqueci
teu corpo já estrangeiro
no nome tão distante
felino ainda na noite

triste como um rio
sereno como as pontes

Manuel de Castro, A Estrela Rutilante, ed. do autor