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segunda-feira, 21 de março de 2016

Reza para afastar a trovoada


Santa Barbara pequenina
Se vestiu e calçou
Seu caminho caminhou
Jesus encontrou
E Ele perguntou
Barbara, onde vais?
Senhor, vou para o céu,
Abrandar a trovoada
Que sobre nós anda armada
Manda para o monte do rosmaninho,
Onde não haja pão e vinho
Nem ramo, nem maneira
Nem folhinha de Oliveira.

"Ainda hoje, quando há grandes trovoadas, é hábito na Beira Alta as mulheres queimarem algumas das folhas do «ramo bento», para que o fumo «esconjure para longe os raios»"

domingo, 20 de março de 2016

Domingo de Ramos




Atados com fitas de cores e compostos por folhas de palmeira, alecrim, oliveira, loureiro, rosmaninho e mimosa, os ramos, benzidos antes da missa (ou de véspera, na missa da tarde), guardam-se depois em casa durante todo o ano.
Nas vilas e aldeias são pendurados na cozinha ou à cabeceira da cama, para «proteger a casa dos maus ares».

(...)

Em Estremoz, após o ramo de alecrim ter sido benzido, era tradição as raparigas retirarem-lhe um raminho, que colocavam nas lapelas dos casacos dos namorados, dizendo: «Verde é / Verde cheira / Ficas preso para sexta-feira» - significando que o namorado teria de oferecer-lhe amêndoas.
O rapaz fazia o mesmo com o seu próprio ramo, e dizia: «Verde é / Verde há-de cheirar / Ficas presa para me dar o folar» - o que acontecia no domingo de Páscoa.

Barros, Jorge e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Março e Abril. Lisboa: Círculo de Leitores. 


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Chá Gorreana


Chá Gorreana - Revista, Expresso - 14/08/1999

sábado, 19 de novembro de 2011

sementes


Na Horta semear agrião, alface, cenoura, couves, com excepção da couve-flor e brócolos. Plantar batata (nas zonas secas), alho, couve temporã, tremoço. Semear fava, ervilha, e em camas quente, alface, beterraba, cebola, nabiça, nabo, rabanete e tomate. Semear cereais de pragana, como a aveia, centeio, cevada e trigo. Colher azeitona e beterraba. Na Adega, verificar as vasilhas do vinho novo. Destilar bagulho para fazer a aguardente. 
Borda D'Água

terça-feira, 29 de junho de 2010

alcachofra


A alcachofra, símbolo da ressurreição da Natureza, é (ou era) a mais utilizada pelas raparigas em práticas  «de sortes» divinatórias. Chamuscada nas fogueiras de São João, à meia-noite, e posta ao relento, se no dia seguinte reflorescesse  indicaria  que se era correspondida nos amores.

Jorge Barros e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Junho. Lisboa: Círculo
de Leitores.



[ «Manda a tradição que se queime a sua flor durante o solstício de Verão, pois uma vez mergulhada em água fria voltará a florir. Das cinzas às cinzas, a alcachofra manifesta em si o eterno retorno, a negação da morte, a ressurreição. » ]