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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

JOSÉ DE PINHO - A ARA DE MARECOS

 



[Por]... (Da Sociedade Antropológica e Etnológica do Porto). Separata. Publicação de elementos para a história de Penafiel. Tipografia Minerva. Penafiel. 1928. De 25x18 cm. Com 30 pags. Brochado. Ilustrado com peças; gravuras; e levantamentos epigráficos em extra texto. Exemplar com dedicatória do autor.

***

Achada na Capela de Nossa Senhora do Desterro, em Marecos, Penafiel, Porto.
Encontra-se no Biblioteca-Museu de Penafiel.  Ver ficha epigráfica aqui*   

***
Ler também AQUI:
https://nabiae.blogspot.com/2017/05/nabia-ara-de-marecos.html

Ricardo Barceló - A FONTE DO ÍDOLO




Vídeo do Concerto no espaço arqueológico musealizado das Termas Romanas da Cividade.
30 de Maio de 2021.

Intérpretes: Ricardo Barceló (guitarra clássica) e Camerata de Cordas do Departamento de Música da Universidade do Minho, orientada pelo Prof. Miguel Simões.

PROGRAMA
Sinfonia em Fá M - Pedro António Avondano (1714-1782)
• A Fonte do Ídolo para Guitarra e Orquestra de Cordas – R. Barceló (estreia)
Bracari
Nábia – Deusa das águas e da fortuna
Tongoenabiago – Deus do rio do juramento
• Concerto para Orquestra de Cordas em Ré Maior, Op. 17- J. Braga Santos
Largamente maestoso - Allegro
Adagio non troppo

Retirado DAQUI: https://fb.watch/8aYvaDkrV9/

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Terras de Bouro - Moimenta - Chã da Nave

 



«A Chã da Nave é um amplo alvéolo aplanado encravado na vertente meridional do maciço do Piorneiro. É verdadeiramente uma planície entre montanhas, tal como significa o seu nome Nave* ou Navia, que é uma corruptela de nava, de origem pré-indoeuropeia. No topo Nordeste da chã, conservam-se duas mamoas, bem perceptíveis na linha de superfície do solo e distantes uma da outra cerca de 50 metros. Estes monumentos megalíticos a que se atribui uma função funerária, apresentam similitudes formais com inúmeros conjuntos dispersos pelas serras do Noroeste e aos quais se atribui uma cronologia situada entre os IV.º e III.º milénios a.C.. »





*Relacionado com a oronímia e deriva de uma raiz proto-indo-europeia, muito espalhada por todo o norte da Península Ibérica, França, Suíça e Itália, que significa um "lugar plano entre montanhas".

Não se deve confundir com o céltico "navia" - que originou hidrónimos como "Nabão", "Navia"  e "Neiva". Embora possa haver uma relação entre "nava"/"nave" e "navia": as "navas" ou "naves" são lugares húmidos, de junção de águas que descem dos cumes dos montes e, por isso, de nascentes de rios

domingo, 8 de novembro de 2020

Horta Navia - Lisboa. Âlcantara

 








Contém planta do local e fotografias do espólio de Eduardo Portugal


Michel Waldmann, Cruzamento da Travessa da Horta Navia com a Rua Maria Pia, 1998



Michel Waldmann, Cruzamento da Travessa da Horta Navia com a Rua Maria Pia, 1998
fotografia do #ArquivoFotograficoMunicipalDeLisboa




DAQUI


Nota Biográfica:

Michel Waldmann, nasceu em 1950 em Bruxelas, Bélgica. Vive em Lisboa, Portugal. Estudou fotografia na I.N.R.A.C.I., Bruxelas. Fotojornalista free-lance.
Exerceu também, durante os anos, 60, 70 e 80, como Técnico no teatro e no cinema: (régie som e luz, cenários e adereços, luzes, registo de som, camera e projecções). Fotógrafo oficial da Fundação Europália Internacional para: Europália 87 Áustria, 89 Japão, 91 Portugal e 93 Mexico. 1976-77-78, trabalha em Israel: Fotografia submarina da fauna e flora do Mar Vermelho, 1982-1995,
Trabalha com Les Baladins du Miroir: história e vida de um grupo de teatro ambulante, 1984, Trabalha dois meses na Noruega: os cemitérios marítimos dos grandes barcos petroleiros depois do segundo choque petrolífero e a reabertura do Canal do Suez. 1993,
Trabalha dois meses em Moçambique: a vida social, o comércio, os campos de desarmamento da ONU, um ano após o fim da guerra colonial e um ano antes das eleições democráticas. 1994, Trabalha na Índia: os pequenos ofícios e a vida social nas ruas de Bombaim, Goa e Cochim. Desde 1997, Trabalha vários meses por ano em Portugal: as mudanças na vida social, política e religiosa, a paisagem, a arquitectura, o comércio, as artes, etc...
Continua Aqui:
https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/X-arqWeb/Result.aspx?id=4889&type=Autoridade )

José Chaves Cruz - [Viaduto]

 


José  Chaves Cruz, [Viaduto]
fotografia do 
#ArquivoFotograficoMunicipalDeLisboa


José Maria Augusto Chaves Cruz - fotógrafo, 1870-1947

Nota biográfica: 
José Maria Augusto Chaves Cruz nasceu em Lisboa a 12 de junho de 1870. Licenciou-se em Agronomia e trabalhou como aspirante nas Alfândegas, entre 1889 e 1891, tendo depois ocupado o cargo de Secretário no Instituto Superior de Agronomia, até 1930, quando, por motivos de saúde, se reformou. Nas Alfândegas foi colega de Joshua Benoliel. Chaves Cruz fez fotografia como amador, abandonando esta arte quando entra para o Instituto Superior de Agronomia. A pintora, Adelaide Lima Cruz é filha do fotógrafo.

Fontes:"Lisboa e o Aqueduto", Arquivo Fotográfico, Divisão de Arquivos, Departamento de Património Cultural, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1997.


DAQUI: 

quarta-feira, 3 de junho de 2020

[Fonte da Horta Navia, junto da Ponte de Alcântara]



Jorge Veiga Testos, Anotações de diplomática judicial portuguesa: 
os tribunais superiores na Lisboa quinhentista

RESUMO 

Tendo por base a análise de um conjunto de cartas de sentença dos tribunais superiores portugueses – Casa do Cível e Casa da Suplicação – datadas da primeira metade do século XVI, o artigo procura reconstituir os respetivos mecanismos de produção escrita. A análise do seu discurso diplomático permite evidenciar as particularidades desta tipologia documental. 

Documento Judicial:



A: Autor;  
R: Réu;  O: Objecto de contenda;  J: Julgador;   E: Escrivão

Fonte da Horta Navia







- 13.02.1575

[D. Sebastião desembarga um conjunto de questões relativas a Lisboa]

[Sobre a nomeação de D. Miguel de Cabedo para vereador; sobre os padrões de medida; sobre as obras da Fonte da Horta Navia [orta nabia/ortanabia]; sobre a ampliação do chafariz d' el rei; sobre as cautelas a ter devido aos casos de peste verificados na Holanda; e sobre as obras na nova igreja de S. Sebastião.]


Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Histórico


CLICAR PARA AUMENTAR 

Rodrigo Banha da Silva - O sítio do Cemitério dos Prazeres (Lisboa): um assentamento romano no espaço rural de Olisipo



RESUMO 

No sítio do actual Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, se descobriu em 1996, e de maneira fortuita, a pré-existência no local de um sítio romano. Apresentam-se agora os escassos dados inéditos relativos ao arqueossítio com o CNS 37436. Relaciona-se, no texto, o sítio de Prazeres com as restantes ocupações do baixo vale da Ribeira da Alcântara, que incluem um eixo viário regional romano importante e a possível existência de um locus sagrado conectado com a deusa Nabia. A panóplia de materiais inclui elementos que cobrem um espectro cronológico entre o séc. II a.C., pelo mais, e o séc. IV-V d.C., pelo menos, e incluem materiais de construção (olaria de construção e mosaico) que atestam a capacidade aquisitiva da comunidade. O local levanta problemáticas pertinentes acerca da antiguidade relativa dos assentamentos rurais dos agri olisiponenses e da forma como esta assume expressão material arqueológica, aspectos essenciais para a construção de uma leitura da dinâmica de ocupação do espaço rural nas etapas iniciais da Época Romana que está, todavia, longe de suficientemente esclarecida


Detalhe da panorâmica de Lisboa de Grabriel Del Barco, c. 1700, com indicação dos sítios romanos conhecidos
 e da ponte Alcântara (Museu Nacional do Azulejo e Cerâmica) 


[...]
... o espaço do Vale de Alcântara era atravessado pela principal via terrestre que comunicava com os espaços ocidentais da Península de Lisboa das áreas de Oeiras, Cascais e sul da Serra de Sintra, densamente povoados ao longo da Época Romana(CARDOSO, 2002). Um dos principais elementos deste itinerário terrestre era, justamente, a ponte de Alcântara, cuja remota origem romana é altamente provável, considerando o próprio topónimo que remete para a sua existência já no período medieval muçulmano. Construída em alvenaria, possuía ainda em 1582, aquando da batalha de Alcântara, 6 arcos, como surge representada em 1662, e os registos de 1727 apontam-lhe 90 metros de comprimento e uma largura de 6,20 metros (SILVA, 1942). Seria depois desmantelada em 1887.

Remontando ao século XIV, a Porta de Santa Catarina da muralha fernandina de Lisboa, genericamente localizável na zona do Chiado lisboeta (Largo das Duas Igrejas), dava acesso ao trajecto desta estrada, então nomeada «caminho da Horta Navia». Este topónimo aparece em documentação manuscrita medieval já desde o séc. XIII (reinados de Afonso II ou III), sob a forma latina «Hortus Navia» (SILVA, 1942: pág. 75), aspecto que já havia chamado a atenção de Leite de Vasconcelos, que supôs a existência na zona da antiga foz da Ribeira de Alcântara de um santuário de origem pré-romana dedicado a Nabia, divindade aquática de cariz profilático (REIS 2017: pág. 256; VASCONCELOS 1988 [1905]: pp. 278-279). 

Na esteira daquele erudito português, Vieira da Silva (SILVA, 1942) e, mais tarde, José d´Encarnação (ENCARNAÇÃO, 1975) e José Cardim Ribeiro (RIBEIRO, 1982-83: pp. 6-8), iriam defender a probabilidade da existência de um espaço sagrado devotado à Deusa Nabia/ Navia nas imediações, possivelmente associado à ocorrência de águas na encosta meridional e ocidental dos Prazeres: ali se encontra ainda hoje o remanescente da «Fonte Santa», local alvo de especial devoção popular documentada desde o séc. XVII, depois transformado num chafariz na centúria de oitocentos. A estrutura hidráulica ainda hoje subsiste, discreta e com lastimável enquadramento, na actual Rua de Possidónio da Silva, artéria degradada que leva o nome de um dos principais arqueólogos portugueses do séc. XIX. 

O sugestivo topónimo de Horta Navia era aplicado a uma vasta parcela de terreno no sopé do pequeno vale encaixado entre a vertente norte das Necessidades e a encosta sul do morro dos Prazeres (este, onde se detectou a ocupação romana), em local hoje sobreposto pelas instalações ferroviárias da gare de Alcântara-Terra.

[...]


pages_from_ciraarqueologia6
Cira Arqueologia, n.º 6, Novembro, 2018

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Travessa da Horta da Navia (Nabia)




http://pesdefoca.blogspot.com/2014/02/calcadas-travessas-e-ruas.html


Travessa da Horta Navia (freg. Prazeres): Esta artéria, que nasce na Rua Maria Pia e corre paralela à linha férrea, é uma memória do sítio da Horta Navia, cuja primeira menção data do tempo de D. Afonso II (1211 – 1223) no rol das propriedades que a Ordem de Santiago possuía. Nos séculos XVI e XVII já aparecem descrições que dão conta do local ser uma horta que atraía os lisboetas nas horas de ócio, e é aceitável supor que no início do século XIX o topónimo se expandiu nas terras que da margem esquerda da Ribeira de Alcântara subiam para montante.
Como Travessa da Horta Navia a primeira referência aparece na planta nº 39 do Atlas da Carta Topográfica de Lisboa de Filipe Folque, de 1856



Fonte da Horta Navia (documentação do Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Histórico)







Título:[D. Manuel I determina sobre a fonte da Horta Navia]
Data(s):1514-07-28
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (410 x 290 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Carta aos vereadores a informar sobre uma queixa dos moradores de Santos e da ponte de Alcântara contra o senhorio da fonte da Horta Navia (existente na estrada que segue para a ribeira de Alcântara) que desmanchou a fonte impedindo que fossem buscar água para abastecimento de suas casas e a determinar que a câmara tome as devidas providências para restabelecer o fluxo de água.
Determina, ainda, que o caminho público antigo, além da ponte, não seja impedido devido à construção das casas de Fernão Dias.
Escrita em Lisboa.
Escrivão: Francisco Lopes.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Àguas Livres, Cópia do livro 1.º do provimento da água, doc. 8, f. 12 12v.
AML-AH, Águas Livres 3
PT/AMLSB/CMLSBAH/AGL/01/0003/0008
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/AGL/001/02/008



Título:[D. Manuel emite uma sentença favorável ao concelho de Lisboa sobre a utilização de uma fonte]
Data(s):1517-10-08
Dimensão e suporte:
Dimensão: 4 f. (420 x 305 mm)
Suporte: Pergaminho
Autor(es):
Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Numa demanda com o mosteiro de Santos a propósito da utilização da fontede Orta Navia.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de sentenças, doc. 45
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0006/0045
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital.
Assunto:Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/007/0001/0045





Título:[D. João III determina sobre o abastecimento de água numa fonte em Horta Navia]
Data(s):1544-08-19
Dimensão e suporte:
Dimensão: 4 f. (378 x 260 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Carta régia de D. João III delibera sobre o abastecimento de água de uma fonte em Horta Navia. Tinha sido apresentado um instrumento de agravo por parte de Pedro Anes de Andrade, morador em Horta Navia sobre uma fonte que estava na sua propriedade, em uma barroca e que a câmara lhe mandara que não proibisse o abastecimento a nenhuma pessoa e gado.
Escrivão: Pedro Rodrigues.
Subscritor: Álvaro Pires.
Escrita em Lisboa.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria da Cidade, Livro 1º de registo de posturas, regimentos, taxas, privilégios e ofícios, doc. 102, f. 104v. a 107v.
CHC - C5
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHC/001/0324/0096
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte microfilme (118/0135) e digital ao nível da unidade de instalação.
Existência do livro cópia.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHC/035/0001/0096





Título:[D. Sebastião desembarga um conjunto de questões relativas a Lisboa]
Data(s):1575-02-13
Dimensão e suporte:
Dimensão: 2 f. (288 x 205 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Sebastião. 1554-1578, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Sobre a nomeação de D. Miguel de Cabedo para vereador; sobre os padrões de medida; sobre as obras da Fonte da Horta Navia; sobre a ampliação do chafariz d' el rei; sobre as cautelas a ter devido aos casos de peste verificados na Holanda; e sobre as obras na nova igreja de S. Sebastião.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de consultas e decretos de D. Sebastião, doc. 80, f. 133 a 134v
CHR 43
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0048/0081
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/001/0019/0081
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (44, 0050) e suporte digital.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/010/0001/0081





Título:[D. Sebastião desembarga um conjunto de questões colocadas pela câmara de Lisboa]
Data(s):1575-04-16
Dimensão e suporte:
Dimensão: 2 f. (294 x 205 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Sebastião. 1554-1578, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Sobre as obras do chafariz d' el rei; sobre a suspensão dos almotacés da limpeza; sobre as penas relativas às infrações das posturas municipais; sobre as obras da nova igreja de S.Sebastião; sobre a Fonte Navia; sobre os pobres da cidade; sobre o pão proveniente de Alcácer; e sobre os mantimentos tomados para a corte.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de consultas e decretos de D. Sebastião, doc. 89, f. 148 a 149v
CHR 43
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0048/0090
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/001/0019/0090
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (44, 0050) e suporte digital.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/010/0001/0090




Título:[Consulta sobre a água da fonte de Horta Navia]
Data(s):1660-08-18 - 1661-03-05
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (308 x 205 mm)
Âmbito e conteúdo:Consulta camarária sobre a posse do consumo da água da fonte de Horta Navia. Informam que António de Andrade de Gamboa, senhorio da quinta da Horta Naviaaproveitou-se destas águas para as lavandeiras e rega de sua horta e foi notificado para repor a água. Ele não obedeceue a cidade mandou encanar a dita água, devido às queixas do povo pela falta de água. António de Andrade de Gamboa procedeu contra a câmara perante o juiz da corte. Solicitam intervenção régia.
Despacho régio a dizer que as causas de justiça têm de seguir os termos ordinários.
Escrita em Lisboa.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 2º de registo de consultas e decretos de D. Pedro II, doc. 283, f. 166
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0101/0247
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/003/0002/0247




Título:[Ordem sobre a água da fonte em Horta Navia]
Data(s):1715-07-19
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (295 x 195 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Ordem para que os oficiais do regimento desloquem-se à Horta Navia para verificarem a água da fonte.
Assinaturas: Pereira, Manuel Estêvão, João de Almeida.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 4º de registo de cartas do Senado Oriental, doc. 69, f. 20v.
CHR 355
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/004/0004/0070


[ deusa Navia / Nabia  - betacismo Nabia/Navia]


Carta de Cassiano Branco ( ponte de Navia de Suarna, Lugo, Galiza)




http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=1597868&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1





Título:[Agradece o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicita o envio de fotografias de pontes romanas existentes em Lugo]
Data(s):1959-06-24
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (295 x 210 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Branco, Cassiano. 1897-1970, arquiteto
Âmbito e conteúdo:Carta de Cassiano Branco dirigida a Manuel Vazquez Seijas, director do museu Provincial de Lugo, agradecendo o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicitando o envio de fotografias da ponte romana de Lugo, da ponte de Cinco Arcos do século XIV e das pontes de Puertomarin, de Neiva, de Navia de Suarna, de Belesar, de Santo António, de Mazos, de Fóxon de Carrocedo, de Gatin, do Porto, da Neira, de Landrove, de San Esteban, de Cantada e de Cebres.
Idioma(s):Espanhol
Cota(s):I - C. 97
Cassiano Branco / Documentação particular / Correspondência
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (B-002/02, 0446) e em suporte digital.
Código de referência:PT/AMLSB/CB/12/01/97



Retirada Daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Navia

terça-feira, 11 de junho de 2019

JUAN CARLOS OLIVARES PEDREÑO - EL CULTO A NABIA EN HISPANIA Y LAS DIOSAS POLIFUNCIONALES INDOEUROPEAS




Las inscripciones relativas a Nabia en Hispania muestran algunas particularidades que la diferencian del resto de divinidades femeninas. Es la única diosa constatada en toda laamplia región situada al norte del río Duero y se alude a ella con epítetos que indican unatutela sobre núcleos poblados. Además, sus altares votivos han sido descubiertos en diversos contextos: elevaciones montañosas, fuentes o en el interior de castras. Finalmente, la diosaes citada dos veces, una de ellas sin epítetos y la otra con un apelativo, en una misma dedicación. Todos estos datos apuntan que Nabia tenía un carácter polifuncional, como algunas delas principales diosas del ámbito indo-iranio, romano o céltico insular.







sexta-feira, 3 de maio de 2019

Manuel Gago - Unha nova vida ao norte do Río do Esquecemento






[...]

O tema ben estraño é que en Lansbrica apareceron tres conxuntos epigráficos en linguas distintas e dedicados a deuses de culturas distintas. Cito a Xurxo Ayán, nun texto aínda inédito:

"Otro aspecto destacado que redunda en la excepcionalidad de este recinto es la aparición de un conjunto epigráfico en el entorno de la cota más alta de la cresta rocosa, al lado del tramo de muralla que ciñe la parte N de la puerta W, formado por una dedicatoria a Vlados y otra a Nabia y Abiona o Abiu. Estos epígrafes completan el ara a Bandua Lansbricae emplazada en el velvedere del jardín del vecino pazo das Eiras y la inscripción IOVI grabada en una roca junto al mismo muro W pero al S de la citada puerta. El análisis lingüístico de este conjunto epigráfico contribuye a afirmar que en Lansbrica se veneraban divinidades propias del mundo céltico, tanto general (Vlados) como local y particular (la fluvial Abiona o Abiu y la Bandua Lansbricae) y además del mundo latino (Iuppiter) y lusitano (Nabia). Según de Bernardo y García (2008: 269) no sólo los teónimos representados proceden de varias comunidades lingüisticas, sino que su mismo culto se realizó mediante tres lenguas distintas: el celta, el lusitano y el latín. Resulta muy sugerente asociar esta diversidad religiosa y lingüística con la propia naturaleza de Lansbrica como asentamiento ex novo, producto de un sinecismo que afecta a un conjunto variopinto de comunidades y poblaciones diferentes."


[...]



Nos comentários ao artigo podemos ler:

PAEMEIOBRIGENSE
O artigo está muito bem, mas a interpretação de Xurxo Ayán das diversas línguas é insustentável: Nabia é uma divindade comúm a galaicos e lusitanos que, por outro lado, falam uma mesma língua “celtoide” segundo a expressão de X Ballesteros, essa língua é o galaico-lusitano. Galaicos e Lusitanianos são culturalmente célticos; portanto nada tem de estranho ou de curioso que convivam essas divindades, seria algo normal; como normal é que apareça Jupiter, deus máximo masculino, para denominar o deus máximo masculino céltico, ou galaico-lusitano. Isso é assimilatio. No caso dum deus máximo o seu verdadeiro nome é tabu e que não se deve pronunciar por risco a invocá-lo e que se apareça diante, ademais nas religiões politeístas (mais se são duma mesma área cultural, neste caso latinos e galaicos)é singelo convir que o teu deus máximo e o meu são o mesmo, só que lhe damos um nome diferente, nome que não será o verdadeiro, só uma alcunha, um epíteto; por isso já Tranoy deixou estabelecido que na maior parte dos casos em que aparece Júpiter quem está sendo venerado é o deus indígena equivalente. Como dizia um meu professor, devemos ter cuidado de não inventar a bicicleta, não só está ja inventada, ademais há gente que com ela corre no Tour de França.


Muito queda por pensar e prantear de como evolue o latim vulgar em cada lugar e da influência que ne-lo terão os substratos fonéticos locais, dando lugar as nossas línguas românicas, algo empeçara já a ver no seu dia o defunto Robert Omnes (um bretão que tinha tão afeito ao nosso pais como a sua Bretanha e que ademais era-che catedratico hemerito de hispanicas) mas o seu trabalho quedou, por desgraza,cortado pola enfermidade.
Muito queda por maginar nisto, por por um ex. como é que uma semiconsoante -v- que se pronunciava em latim como o -w- inglês deu lugar a uma pronuncia puramente consonantica e palatal(em Castelhano perdida pero mantida no Português) similar ao -w- do alemão?, e que curiosamente parece confundir-se já temperamento na escrita (Nabia/Navia; Endovelico/Endobelico, etc.; indica isto a dificuldade para representar este novo som co sistema gráfico do latim?) coa grafia para outra palatal próxima no seu ponto de articulação, o som -b-.
E por outro lado terá que ver isto algo (cecais como primeiro apunte ou ensaio da tendência) coa teima que temos tanto no galego-português como no ásture-leonês por ponher-nos a palatalizar consoantes sem -aparentemente- vir muito ao conto?


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Fonte do Ídolo



https://www.cm-braga.pt/pt/1201/conhecer/historia-e-patrimonio/museus/item/item-1-669


Na antiga capital de Conventus Bracara Augustanus, foi edificado, nos inícios do século I, um santuário rupestre que é hoje conhecido como Fonte do Ídolo, associado ao culto da água. A sua edificação deve-se provavelmente a Celico Fronto, um cidadão romano, que a mandou fazer, para usufruto da comunidade de Bracara Augusta.
A singularidade desta fonte, em granito, conferiu-lhe em 1910 a classificação como Monumento Nacional e mais recentemente, entre 2001 e 2004, foi alvo de importantes obras de musealização, construindo-se uma estrutura que protege o monumento e permite ao público a sua visita em excelentes condições.
O público poderá beneficiar de visitas guiadas, num contexto que concilia a história e a arqueologia, enquadrados numa solução arquitectónica do século XXI.
Estão assegurados, para o bem patrimonial e para o público, as condições climáticas adequadas e os requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.


Horário:
Segunda a Sexta-feira – 9h30/13h00 – 14h00/17h30
Sábado – 11h00/17h30
Encerra aos Domingos e Feriados

Morada: Rua do Raio
Código postal: 4700-922 Braga
Telefone: 253 218 011
Email: fonte.idolo@cm-braga.pt