quarta-feira, 24 de julho de 2019

Fonte da Horta Navia (documentação do Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Histórico)







Título:[D. Manuel I determina sobre a fonte da Horta Navia]
Data(s):1514-07-28
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (410 x 290 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Carta aos vereadores a informar sobre uma queixa dos moradores de Santos e da ponte de Alcântara contra o senhorio da fonte da Horta Navia (existente na estrada que segue para a ribeira de Alcântara) que desmanchou a fonte impedindo que fossem buscar água para abastecimento de suas casas e a determinar que a câmara tome as devidas providências para restabelecer o fluxo de água.
Determina, ainda, que o caminho público antigo, além da ponte, não seja impedido devido à construção das casas de Fernão Dias.
Escrita em Lisboa.
Escrivão: Francisco Lopes.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Àguas Livres, Cópia do livro 1.º do provimento da água, doc. 8, f. 12 12v.
AML-AH, Águas Livres 3
PT/AMLSB/CMLSBAH/AGL/01/0003/0008
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/AGL/001/02/008



Título:[D. Manuel emite uma sentença favorável ao concelho de Lisboa sobre a utilização de uma fonte]
Data(s):1517-10-08
Dimensão e suporte:
Dimensão: 4 f. (420 x 305 mm)
Suporte: Pergaminho
Autor(es):
Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Numa demanda com o mosteiro de Santos a propósito da utilização da fontede Orta Navia.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de sentenças, doc. 45
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0006/0045
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital.
Assunto:Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/007/0001/0045





Título:[D. João III determina sobre o abastecimento de água numa fonte em Horta Navia]
Data(s):1544-08-19
Dimensão e suporte:
Dimensão: 4 f. (378 x 260 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Carta régia de D. João III delibera sobre o abastecimento de água de uma fonte em Horta Navia. Tinha sido apresentado um instrumento de agravo por parte de Pedro Anes de Andrade, morador em Horta Navia sobre uma fonte que estava na sua propriedade, em uma barroca e que a câmara lhe mandara que não proibisse o abastecimento a nenhuma pessoa e gado.
Escrivão: Pedro Rodrigues.
Subscritor: Álvaro Pires.
Escrita em Lisboa.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria da Cidade, Livro 1º de registo de posturas, regimentos, taxas, privilégios e ofícios, doc. 102, f. 104v. a 107v.
CHC - C5
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHC/001/0324/0096
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte microfilme (118/0135) e digital ao nível da unidade de instalação.
Existência do livro cópia.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHC/035/0001/0096





Título:[D. Sebastião desembarga um conjunto de questões relativas a Lisboa]
Data(s):1575-02-13
Dimensão e suporte:
Dimensão: 2 f. (288 x 205 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Sebastião. 1554-1578, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Sobre a nomeação de D. Miguel de Cabedo para vereador; sobre os padrões de medida; sobre as obras da Fonte da Horta Navia; sobre a ampliação do chafariz d' el rei; sobre as cautelas a ter devido aos casos de peste verificados na Holanda; e sobre as obras na nova igreja de S. Sebastião.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de consultas e decretos de D. Sebastião, doc. 80, f. 133 a 134v
CHR 43
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0048/0081
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/001/0019/0081
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (44, 0050) e suporte digital.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/010/0001/0081





Título:[D. Sebastião desembarga um conjunto de questões colocadas pela câmara de Lisboa]
Data(s):1575-04-16
Dimensão e suporte:
Dimensão: 2 f. (294 x 205 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Sebastião. 1554-1578, rei de Portugal
Âmbito e conteúdo:Sobre as obras do chafariz d' el rei; sobre a suspensão dos almotacés da limpeza; sobre as penas relativas às infrações das posturas municipais; sobre as obras da nova igreja de S.Sebastião; sobre a Fonte Navia; sobre os pobres da cidade; sobre o pão proveniente de Alcácer; e sobre os mantimentos tomados para a corte.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de consultas e decretos de D. Sebastião, doc. 89, f. 148 a 149v
CHR 43
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0048/0090
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/001/0019/0090
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (44, 0050) e suporte digital.
Morada:
Cidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
País: Portugal
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/010/0001/0090




Título:[Consulta sobre a água da fonte de Horta Navia]
Data(s):1660-08-18 - 1661-03-05
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (308 x 205 mm)
Âmbito e conteúdo:Consulta camarária sobre a posse do consumo da água da fonte de Horta Navia. Informam que António de Andrade de Gamboa, senhorio da quinta da Horta Naviaaproveitou-se destas águas para as lavandeiras e rega de sua horta e foi notificado para repor a água. Ele não obedeceue a cidade mandou encanar a dita água, devido às queixas do povo pela falta de água. António de Andrade de Gamboa procedeu contra a câmara perante o juiz da corte. Solicitam intervenção régia.
Despacho régio a dizer que as causas de justiça têm de seguir os termos ordinários.
Escrita em Lisboa.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 2º de registo de consultas e decretos de D. Pedro II, doc. 283, f. 166
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0101/0247
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/003/0002/0247




Título:[Ordem sobre a água da fonte em Horta Navia]
Data(s):1715-07-19
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (295 x 195 mm)
Suporte: Papel
Âmbito e conteúdo:Ordem para que os oficiais do regimento desloquem-se à Horta Navia para verificarem a água da fonte.
Assinaturas: Pereira, Manuel Estêvão, João de Almeida.
Idioma(s):Português
Cota(s):AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 4º de registo de cartas do Senado Oriental, doc. 69, f. 20v.
CHR 355
Existência e localização de cópias:Reproduzido em suporte digital.
Código de referência:PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/004/0004/0070


[ deusa Navia / Nabia  - betacismo Nabia/Navia]


Carta de Cassiano Branco ( ponte de Navia de Suarna, Lugo, Galiza)




http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=1597868&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1





Título:[Agradece o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicita o envio de fotografias de pontes romanas existentes em Lugo]
Data(s):1959-06-24
Dimensão e suporte:
Dimensão: 1 f. (295 x 210 mm)
Suporte: Papel
Autor(es):
Branco, Cassiano. 1897-1970, arquiteto
Âmbito e conteúdo:Carta de Cassiano Branco dirigida a Manuel Vazquez Seijas, director do museu Provincial de Lugo, agradecendo o envio da obra Lugo Bajo El Imperio Romano e solicitando o envio de fotografias da ponte romana de Lugo, da ponte de Cinco Arcos do século XIV e das pontes de Puertomarin, de Neiva, de Navia de Suarna, de Belesar, de Santo António, de Mazos, de Fóxon de Carrocedo, de Gatin, do Porto, da Neira, de Landrove, de San Esteban, de Cantada e de Cebres.
Idioma(s):Espanhol
Cota(s):I - C. 97
Cassiano Branco / Documentação particular / Correspondência
Existência e localização de cópias:Documento reproduzido no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte microfilme (B-002/02, 0446) e em suporte digital.
Código de referência:PT/AMLSB/CB/12/01/97



Retirada Daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Navia

terça-feira, 23 de julho de 2019

Eduardo Portugal - Horta da Navia




Eduardo Portugal, Ribeira de Alcântara junto do sítio de Horta Navia, 1939/!947
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico

[deusa Navia / Nabia - betacismo Nabia/Navia ]

Travessa da Horta Navia






Filipe Folque, Atlas da Carta Topográfica de Lisboa, 1856-1858: n.º 39
Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico
Aqui: http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=79608&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1





[deusa Navia / Nabia - betacismo Nabia/Navia ]

MIGUEL MARTINS - P.B.




Ficam os teus olhos a marulhar por aqui
como uma gruta de ecos em que a história persiste
ou conversa que se tem a sós para dentro do vaso
que nos vai girando nas mãos e na roda de oleiro
já sem destinatário ou serventia
senão talvez guardar a nossa dor
na prateleira mais alta da memória,
a da beleza inútil,
a dos versos sem raiva pelo mundo
ou apenas aquela raiva mansa
que votamos ao gemido da rola que nos tolhe a leitura,
antes de demolharmos pão para o seu almoço.

Da última vez que te vi,
ontem ou há cem anos,
o sofrimento e a fadiga,
a fadiga do sofrimento,
não te tinham ainda cansado a alegria
e gosto de pensar que assim tenha sido até ao fim,
que tenhas partido com algum horizonte luminoso
nesses olhos de um azul que inventava os néones
de uma noite de verão impossivelmente gloriosa,
toda ela cinema e juventude.

E eu,
alquebrado, impotente,
indecente e loquaz,
sinto-me culpado pelo pouco motivo disso tudo
e não resisto a dizê-lo à tua campa,
certo de que, como sempre, me absolverás
e, por um par de horas, passearemos na praia,
num canto mal iluminado da cidade.

Não há como o fim para nos lembrar o princípio,
que pode ser no meio, cada cintilação,
cada metro galgado às cavalitas do sonho,
numa confusão de pés e mãos e todos num só corpo,
o cardume da noite,
um barco humano
no meio de um oceano que é só Tejo
ou a voz misteriosa,
o ruído branco,
talvez negro,
certamente cinzento,
que nos adormece
e desperta,
adormece
e desperta,
que nos adormece
e agora
não
.

Miguel Martins
27/03/19


Retirado Daqui: 

CAMILLO PESSANHA - PHONOGRAPHO




Adicionar legenda




Vae declamando um comico defuncto,
Uma platea ri, perdidamente,
Do bom jarreta... E ha um odor no ambiente
A crypta e a pó, — do anachronico assumpto.


Muda o registo, eis uma barcarola:
Lirios, lirios, aguas do rio, a lua.
Ante o Seu corpo o sonho meu fluctua
Sobre um paúl, — extatica corolla.


Muda outra vez: gorgeios, estribilhos
D’um clarim de oiro — o cheiro de junquilhos,
Vivido e agro! — tocando a alvorada...

Cessou. E, amorosa, a alma das cornetas
Quebrou-se agora orvalhada e velada.
Primavera. Manhã. Que efluvio de violetas!

Camillo Pessanha, Clepsydra, Lisboa, Edições Lusitânia, 1920


Retirado Daqui: 


Fotografia de Daniel Soares Ferreira, Jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, 16.07.2019


quinta-feira, 27 de junho de 2019

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Santo António





Helena Nilo, Igreja de Santo António dos Congregados,
Porto, 7 de Maio de 2019
(Sermão de Santo António aos Peixes)




Helena Nilo, Santo António



Ruy Cinatti - Berlengas — Ilhas Portuguesas















Ruy Cinatti, «Berlengas — Ilhas Portuguesas», Panorama — Revista Portuguesa de Arte e Turismo, n.º 13, Fevereiro de 1943. Fotografias de Constantino Varela Cid

[IN Hemeroteca Digital]

Obrigada pela partilha, Luis Manuel Gaspar

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Alzira Santos - Fonte do Ribeiro, Vide




Fotografia de Alzira Santos, Fonte do Ribeiro e Tanque, Vide, Abril de 2017


O tanque da roupa à direita, a Fonte ao fundo. No mesmo largo está o Lagar. Como curiosidade, ao lado da Fonte está a "pedra de aguçar" (podões, facas, etc.)"; em tempos perdida e, entretanto, recuperada porque meu pai lembrava-se de que tinha sido aproveitada para fazer a parede que se vê em fundo. Em boa hora esborralhada a parede, como se diz na Vide, e a pedra apareceu praticamente intacta.




Fotografia de Alzira Santos, Fonte do Ribeiro, Vide, Abril de 2017



Fotografia de Alzira Santos, Fonte do Ribeiro, Vide, Abril de 2017



Fotografia de Alzira Santos, Fonte do Ribeiro, Vide, Abril de 2017



O LAGAR

Fotografia de Alzira Santos, Lagar, Vide, Abril de 2017



Lavadeira - Sra Maria




Jorge Guerra, Lavadeira, Avenida de Roma, 1966


... talvez a Senhora Maria




Helena Nilo, Fonte da Porta do Olival, Porto, 8.05.2019


Helena Nilo, Fonte da Porta do Olival, Porto, 8.05.2019



[A Fonte da Porta do Olival fica junto à antiga Cadeia da Relação (Cordoaria) ]

terça-feira, 11 de junho de 2019

JUAN CARLOS OLIVARES PEDREÑO - EL CULTO A NABIA EN HISPANIA Y LAS DIOSAS POLIFUNCIONALES INDOEUROPEAS




Las inscripciones relativas a Nabia en Hispania muestran algunas particularidades que la diferencian del resto de divinidades femeninas. Es la única diosa constatada en toda laamplia región situada al norte del río Duero y se alude a ella con epítetos que indican unatutela sobre núcleos poblados. Además, sus altares votivos han sido descubiertos en diversos contextos: elevaciones montañosas, fuentes o en el interior de castras. Finalmente, la diosaes citada dos veces, una de ellas sin epítetos y la otra con un apelativo, en una misma dedicación. Todos estos datos apuntan que Nabia tenía un carácter polifuncional, como algunas delas principales diosas del ámbito indo-iranio, romano o céltico insular.







terça-feira, 28 de maio de 2019

sexta-feira, 24 de maio de 2019




Helena Nilo, Palácio do Freixo, 9 de Maio de 2019





Helena  Nilo, Porto, 7 de Maio de 2019



«Uma ida ao Porto é sempre uma lição de portuguesismo, tanto mais rica quanto mais raramente lá se vai. É indispensável – claro! » 
Vitorino Nemésio  

6/11

quarta-feira, 22 de maio de 2019





Luis Manuel Gaspar, ilustração para a sobrecapa de
Álvaro Mutis, 'A Última Escala do Tramp Steamer', trad. J. Teixeira de Aguilar, Porto, Edições Asa, 1993.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Fernando Pessoa - Na ribeira deste rio



Na ribeira deste rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio.
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio.
Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada.
Vejo os rastros que ele traz,
Numa sequência arrastada,
Do que ficou para trás.
Vou vendo e vou meditando,
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando,
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando.
Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali,
E do seu curso me fio,
Porque, se o vi ou não vi.
Ele passa e eu confio.

2-10-1933
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). 
 - 184.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Manuel Gago - Unha nova vida ao norte do Río do Esquecemento






[...]

O tema ben estraño é que en Lansbrica apareceron tres conxuntos epigráficos en linguas distintas e dedicados a deuses de culturas distintas. Cito a Xurxo Ayán, nun texto aínda inédito:

"Otro aspecto destacado que redunda en la excepcionalidad de este recinto es la aparición de un conjunto epigráfico en el entorno de la cota más alta de la cresta rocosa, al lado del tramo de muralla que ciñe la parte N de la puerta W, formado por una dedicatoria a Vlados y otra a Nabia y Abiona o Abiu. Estos epígrafes completan el ara a Bandua Lansbricae emplazada en el velvedere del jardín del vecino pazo das Eiras y la inscripción IOVI grabada en una roca junto al mismo muro W pero al S de la citada puerta. El análisis lingüístico de este conjunto epigráfico contribuye a afirmar que en Lansbrica se veneraban divinidades propias del mundo céltico, tanto general (Vlados) como local y particular (la fluvial Abiona o Abiu y la Bandua Lansbricae) y además del mundo latino (Iuppiter) y lusitano (Nabia). Según de Bernardo y García (2008: 269) no sólo los teónimos representados proceden de varias comunidades lingüisticas, sino que su mismo culto se realizó mediante tres lenguas distintas: el celta, el lusitano y el latín. Resulta muy sugerente asociar esta diversidad religiosa y lingüística con la propia naturaleza de Lansbrica como asentamiento ex novo, producto de un sinecismo que afecta a un conjunto variopinto de comunidades y poblaciones diferentes."


[...]



Nos comentários ao artigo podemos ler:

PAEMEIOBRIGENSE
O artigo está muito bem, mas a interpretação de Xurxo Ayán das diversas línguas é insustentável: Nabia é uma divindade comúm a galaicos e lusitanos que, por outro lado, falam uma mesma língua “celtoide” segundo a expressão de X Ballesteros, essa língua é o galaico-lusitano. Galaicos e Lusitanianos são culturalmente célticos; portanto nada tem de estranho ou de curioso que convivam essas divindades, seria algo normal; como normal é que apareça Jupiter, deus máximo masculino, para denominar o deus máximo masculino céltico, ou galaico-lusitano. Isso é assimilatio. No caso dum deus máximo o seu verdadeiro nome é tabu e que não se deve pronunciar por risco a invocá-lo e que se apareça diante, ademais nas religiões politeístas (mais se são duma mesma área cultural, neste caso latinos e galaicos)é singelo convir que o teu deus máximo e o meu são o mesmo, só que lhe damos um nome diferente, nome que não será o verdadeiro, só uma alcunha, um epíteto; por isso já Tranoy deixou estabelecido que na maior parte dos casos em que aparece Júpiter quem está sendo venerado é o deus indígena equivalente. Como dizia um meu professor, devemos ter cuidado de não inventar a bicicleta, não só está ja inventada, ademais há gente que com ela corre no Tour de França.


Muito queda por pensar e prantear de como evolue o latim vulgar em cada lugar e da influência que ne-lo terão os substratos fonéticos locais, dando lugar as nossas línguas românicas, algo empeçara já a ver no seu dia o defunto Robert Omnes (um bretão que tinha tão afeito ao nosso pais como a sua Bretanha e que ademais era-che catedratico hemerito de hispanicas) mas o seu trabalho quedou, por desgraza,cortado pola enfermidade.
Muito queda por maginar nisto, por por um ex. como é que uma semiconsoante -v- que se pronunciava em latim como o -w- inglês deu lugar a uma pronuncia puramente consonantica e palatal(em Castelhano perdida pero mantida no Português) similar ao -w- do alemão?, e que curiosamente parece confundir-se já temperamento na escrita (Nabia/Navia; Endovelico/Endobelico, etc.; indica isto a dificuldade para representar este novo som co sistema gráfico do latim?) coa grafia para outra palatal próxima no seu ponto de articulação, o som -b-.
E por outro lado terá que ver isto algo (cecais como primeiro apunte ou ensaio da tendência) coa teima que temos tanto no galego-português como no ásture-leonês por ponher-nos a palatalizar consoantes sem -aparentemente- vir muito ao conto?


Inês Dias - RUA DOS CAVALEIROS DA ESPORA DOURADA





Para a Ginja



Imagino-os sempre
de olhos cegos,
de quem correu o mar
e aprendeu outra cor
para o mesmo sangue
– gridelém.

Não se apressam.
O coração mais fielmente negro
parou entretanto de bater,
deixando-lhes o peso
do seu embalo nas mãos vazias;
e trazem colada ao corpo
a cal da memória
– raparigas com cabelo de linho,
olhos de esmalte.

Chamam cada onda
pelo seu nome,
agora que todas elas são cinza
de lume familiar.
Tornaram-se veladores,
guiados pelo desatar invisível
da água nessa longa noite
– mortos ainda à procura
do calor de um gato.



Inês Dias
in AA.VV., Sete, volta d' mar, 2018

quinta-feira, 2 de maio de 2019

FERNANDO ECHEVARRIA







É a noite dos rios. Arrefece
ter a longa pupila sombreada.
E as mãos velhas de ter sido verde
ver-se passar a noite pela água.

É a noite dos rios. Porque desce
o fundo duma torre. E a nossa casa,
de repente uma sombra, é só corrente
e arcos por que passa.

Uma cidade que houve antigamente
na retina que ainda sente as casas
parar à beira de sentir-se verde

e funda, e leve. E logo sombreada
rompe manhã na palidez de ver-se
desembocar ao centro duma praça.

Fernando Echevarría, 'Sobre as Horas', Lisboa, Livraria Morais Editora, 1963.

Retirado do facebook de Luis Manuel Gaspar, Aqui

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Fonte do Ídolo



https://www.cm-braga.pt/pt/1201/conhecer/historia-e-patrimonio/museus/item/item-1-669


Na antiga capital de Conventus Bracara Augustanus, foi edificado, nos inícios do século I, um santuário rupestre que é hoje conhecido como Fonte do Ídolo, associado ao culto da água. A sua edificação deve-se provavelmente a Celico Fronto, um cidadão romano, que a mandou fazer, para usufruto da comunidade de Bracara Augusta.
A singularidade desta fonte, em granito, conferiu-lhe em 1910 a classificação como Monumento Nacional e mais recentemente, entre 2001 e 2004, foi alvo de importantes obras de musealização, construindo-se uma estrutura que protege o monumento e permite ao público a sua visita em excelentes condições.
O público poderá beneficiar de visitas guiadas, num contexto que concilia a história e a arqueologia, enquadrados numa solução arquitectónica do século XXI.
Estão assegurados, para o bem patrimonial e para o público, as condições climáticas adequadas e os requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.


Horário:
Segunda a Sexta-feira – 9h30/13h00 – 14h00/17h30
Sábado – 11h00/17h30
Encerra aos Domingos e Feriados

Morada: Rua do Raio
Código postal: 4700-922 Braga
Telefone: 253 218 011
Email: fonte.idolo@cm-braga.pt