sexta-feira, 1 de março de 2019

Lavadeiras

Nossa Senhora do Cabo Espichel



Loures, 8 de Outubro de 2016

Vareira

Chafariz da Buraca





Eduardo Portugal, Chafariz da Buraca,  1939
fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico


Descrição
Chafariz de cantaria de calcário lioz, de planta rectangular simples, composto por embasamento, onde assenta o espaldar simples, rectilíneo, encurvado e mais largo na base, flanqueado por pilastras toscanas, que sustentam friso e cornija contracurvada, de inspiração borromínica. Possui moldura recortada e curva na base, encimada por cartela convexa, com recorte inferior e superior, onde se adapta ao perfil da moldura relevada com acanto que envolve brasão, com as armas de D. José, encimada por coroa e ladeado por paquife e elementos concheados e volutados. Ao centro do embasamento, surge uma bica simples de cantaria, que verte para pequeno tanque rectangular, pouco profundo e com orifício de escoamento, tendo em frente um outro tanque maior, igualmente de planta rectangular, de profundidade mínima e bordo boleado, formando espelho de água. O acesso aos tanques é feito através de degrau de cantaria existente do lado esquerdo, entre o espaldar e o tanque maior. A caixa de água desenvolve-se posteriormente, adossada a muro de cantaria.

Acessos
Rua da Buraca; Estrada da Buraca

Enquadramento
Urbano, adossado ao troço do Aqueduto das Águas Livres, compreendido entre as freguesias de São Brás e da Buraca (v. PT031105030003), possuindo entre eles grade metálica, e cujo aqueduto se encontra adossado ao muro da Quinta do Bom Pastor, da Buraca (v. PT031106080359). Implanta-se no antigo lugar de Calhariz, numa zona de terreno com declive pronunciado relativamente à Rua da Buraca, formando uma pequena plataforma rebaixada, circundada por duas vias de intenso tráfego automóvel, pavimentada a blocos de cantaria; esta é delimitada, lateralmente, pelo passeio, pavimentado a calçada à portuguesa, que acompanha o traçado da estrada, e pelo aqueduto, aqui rasgado por dois arcos, um de volta perfeita e outro abatido, que acedem à Estrada da Buraca, em direcção ao Calhariz, em Benfica. Posteriormente, é delimitado por muro, de dois registos, o inferior em alvenaria e, o superior em cantaria, de aparelho regular, prolongando-se o primeiro para o lado esquerdo, o qual é antecedido por pequeno jardim valorizando a imponente casa de águas que se adossa ao aqueduto. Junto ao tanque maior encontra-se um mourão fragmentado que provavelmente delimitava a plataforma.

Cronologia
1771, 23 Dezembro - na sequência da aprovação do Marquês de Pombal, a Junta das Águas Livres autoriza a execução do chafariz segundo o projecto do Arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos, então 2º arquitecto da Junta; 1772, Outubro - aprovação do risco; conclusão da obra; 1834 - despacho da Direcção das Águas Livres concedendo os sobejos da água do chafariz à Quinta da Buraca ou do Bom Pastor.

ARQUITECTO: Reinaldo Manuel dos Santos (1771).

Autor e Data
Teresa Vale e Carlos Gomes 1996 / Marta Ferreira 2007

IN: SIPA - http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5088



Eduardo Portugal, Chafariz da Buraca e  troço do Aqueduto das Águas Livres 1939
fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

MEMORIA SOBRE CHAFARIZES, BICAS, FONTES E POÇOS PÚBLICOS DE LISBOA, BELEM...






VELOSO D'ANDRADE (José Sérgio).— MEMORIA SOBRE CHAFARIZES, BICAS, FONTES E POÇOS PÚBLICOS DE LISBOA, BELEM, E MUITOS LOGARES DO TERMO. Offerecida á Ex.mª Camara Municipal de Lisboa. Lisboa. Na Imprensa Silviana. 1851. 17x25 cm. VIII-398 págs.
Livro disponível aqui:

sábado, 12 de janeiro de 2019

Concha de S. Martinho








A concha de São Martinho é o que resta de um antigo golfo que ocupava uma vasta área, onde Alfeizerão constituía um porto de considerável importância. Com o progressivo assoreamento da baía, Salir viria a desempenhar as funções que Alfeizerão já não podia cumprir.

A povoação teve origem, provavelmente, numa póvoa de pescadores. A Granja de São Martinho foi fundada neste sítio pela Ordem de Cister que veio a fixar a população e dar o nome à terra. Mais tarde foi acrescentado a designação “do Porto”.

São Martinho do Porto foi um dos portos de mar dos Coutos de Alcobaça, tendo sido doado à Ordem de Cister em 1153, por D. Afonso Henriques. Em 1834 dá-se a extinção das ordens religiosas em Portugal. Foi no reinado de El-Rei D. Afonso III, em Junho de 1257, que Frei Estevão Martins, 12º abade do convento de Alcobaça, concedeu o primeiro foral a São Martinho do Porto.

As terras que estavam votadas ao abandono, durante a reconquista, são aproveitadas e transformadas, pela Ordem de Cister, numa região agrícola rica. As charnecas, as serras e os pântanos são transformados em campos férteis de cultivo. 
( ver continuação do artigo AQUI )

  

S. Martinho do Porto - postais














quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Blanca Prósper - El nombre de la diosa lusitana Nabia y el problema del betacismo* en las lenguas indígenas del Occidente Peninsular.





* Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa
[Fonética]  Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa (ex.: betacismo na pronúncia de vinho como *binho e de bom como *vom).

"betacismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/betacismo [consultado em 09-01-2019].
[Fonética]  Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa (ex.: betacismo na pronúncia de vinho como *binho e de bom como *vom).

"betacismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/betacismo [consultado em 09-01-2019].
Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa (ex.: betacismo na pronúncia de vinho

"betacismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/betacismo [consultado em 09-01-2019].
Mudança linguística que consiste na substituição do som [v] pelo som [b] ou vice-versa (ex.: betacismo na pronúncia de vinho

"betacismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/betacismo [consultado em 09-01-2019].

Todo o artigo AQUI

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019




[encontra-se no Museu de Lisboa]



Para purgar o corpo dos excessos do ano novo, nada como as boas águas de Sintra e do Arsenal. Podem ser encontradas no Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, de Terça a Domingo, das 10 às 18 horas, no Nº 245 do Campo Grande. Visite-nos. [ diz-no o José Daniel Soares Ferreira do Conversa, muita conversa ]

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Moliceiros de Aveiro





Adicionar legendhttp://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Postais/BarcosPost01.htma


http://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Postais/BarcosPost01.htm



http://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Postais/BarcosPost01.htm



http://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Postais/BarcosPost01.htm


http://ww3.aeje.pt/avcultur/avcultur/Postais3/Aveiro/261_Aveiro.jpg


Retirados Daqui

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pedro Gomes Monteiro - Fontanário






Fotografia de Pedro Gomes Monteiro




Fotografia de Pedro Gomes Monteiro



Fontanário junto à Igreja de Nossa Senhor do Cardal mesmo no centro de Pombal.
https://goo.gl/maps/xZXyYmK51Vv





Obrigada, Pedro

segunda-feira, 19 de novembro de 2018







o mar, o mar... para a Lenita, o mar! : )
praia da Rocha ao fundo, vista do Vau.
parámos aqui tantas vezes... e, noutras tantas, fizemos, à beira-mar, o caminho que as ligava...
— cristina, vem! olha que a maré já sobe!
-
— vou já, vou já...
do tempo em que - até prò ano! - era uma eternidade



do Vau à Rocha
fotografia de/para Helena Nilo









para a Lenita, que faria anos hoje

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Raquel Roque Gameiro




Raquel Roque Gameiro,
página d' 'O Livro da Primeira Classe — Ensino Básico Elementar',
Ministério da Educação Nacional, 3.ª ed., Lisboa, Livraria Popular Francisco Franco, 1947.
DAQUI