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Eduardo Portugal, Antiga Fábrica da Cola (Sete Rios), [1890-1910] Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
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[Por]... (Da Sociedade Antropológica e Etnológica do Porto). Separata. Publicação de elementos para a história de Penafiel. Tipografia Minerva. Penafiel. 1928. De 25x18 cm. Com 30 pags. Brochado. Ilustrado com peças; gravuras; e levantamentos epigráficos em extra texto. Exemplar com dedicatória do autor.
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Achada na Capela de Nossa Senhora do Desterro, em Marecos, Penafiel, Porto.
Encontra-se no Biblioteca-Museu de Penafiel. Ver ficha epigráfica aqui*
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Ler também AQUI:
https://nabiae.blogspot.com/2017/05/nabia-ara-de-marecos.html
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IN: António Martins Quaresma e José António Falcão, Odemira – Património, Religião, Sociedade e Território, Odemira, 2021
Um dos passeios que mais gosto de dar é ir a Esposende ver desaguar o Cávado. Existe lá um bar apropriado para isso. Um rio é a infância da água. As margens, o leito, tudo a protege. Na foz é que há a aventura do mar largo. Acabou-se qualquer possível árvore genealógica, visível no anel do dedo. Acabou-se mesmo qualquer passado. É o convívio com a distância, com o incomensurável. É o anonimato. E a todo o momento há água que se lança nessa aventura. Adeus margens verdejantes, adeus pontes, adeus peixes conhecidos. Agora é o mar salgado, a aventura sem retorno, nem mesmo na maré cheia. E é em Esposende que eu gosto de assistir, durante horas, a troco de uma imperial, à morte de um rio que envelheceu a romper pedras e plantas, que lutou, que torneou obstáculos. Impossível voltar atrás. Agora é a morte. Ou a vida.
Ruy Belo, Todos os Poemas, Assírio & Alvim, 2009 (3ª Edição)
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Michel Waldmann, Cruzamento da Travessa da Horta Navia com a Rua Maria Pia, 1998 fotografia do #ArquivoFotograficoMunicipalDeLisboa |
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Nota Biográfica: