quarta-feira, 4 de julho de 2018
terça-feira, 3 de julho de 2018
Margarida Relvas - A Passagem do rio
domingo, 1 de julho de 2018
sábado, 30 de junho de 2018
Chafariz da Estrada das Garridas
![]() |
Paulo Guedes. (1886-1947), 'Chafariz da Estrada das Garridas' Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico [publicada no catálogo 7 Olhares. Lisboa: Livros Horizonte, 1994. 109 p.] |
![]() |
Recorte da fotografia original de Paulo Guedes. (1886-1947), Chafariz da Estrada das Garridas Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Segundo José Valente: «... este chafariz era do lado direito de quem subia direito à Buraca, a seguir às casas que existiam do lado esquerdo. Aquele muro, é o da quinta das Garridas, que se estendia até à mata. A nascente, que abastecia o chafariz, ainda existe activa. Deu origem ao pequeno lago, no que é hoje o jardim auto-sustentável (creio que é esse o nome que lhe dão) no meio do bairro de Santa Cruz, junto à rua do Parque. Eu nasci há 70 anos, numa dessas casas do lado esquerdo da rua, um pouco antes deste chafariz.»
Informação recolhida no facebook, no grupo Freguesia de Benfica, no post:
CLICAR AQUI
(contém outras informações)
![]() |
Helena Nilo, 28 de Junho, 2018 |
segunda-feira, 18 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
António Botto - Os Barcos Do Rio Tejo
«Os Barcos do Rio Tejo», versos inéditos de António Botto, 'Revista Municipal', n.º 20-21, 1.º e 2.º trimestre de 1944.
imagem © Hemeroteca Municipal
Via Luis Manuel Gaspar, DAQUI:
ANTÓNIO PATRÍCIO (1878-1930) - EM HORNEBËK, NA DINAMARCA
![]() |
Adicionar legenda |
Em Hornebëk, na Dinamarca,
as folhas caem sobre o mar.
Vão em lufadas cair nas ondas,
caem nas barcas que vão pescar.
Há folhas secas por sobre as redes,
caem nas velas, todas doiradas...
São cor das barbas dos pescadores,
lá vão levadas, lá vão levadas...
Minha alma, doida de mar e outono,
em Hornebëk se foi deitar,
entre gaivotas e folhas secas,
a sonhar alto, para sonhar…
Tem nos cabelos algas e algas
que o vento brusco vem levantar...
Em Hornebëk, na Dinamarca,
onde vão folhas por sobre o mar.
António Patrício, «Em Hornebëck, na Dinamarca», Poesias, 1942
terça-feira, 12 de junho de 2018
![]() |
Luis Manuel Gaspar, ensaio para uma banda desenhada sobre o
'Livro do Desassossego', de Fernando Pessoa, 1992 |
DAQUI:
Luis Manuel Gaspar
Artista plástico e poeta.
Artista plástico e poeta.
Nasceu em Lisboa, 1960.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
ANTÓNIO DE SOUSA - ACORDES
![]() |
Fotografia de Maria João Brito de Sousa |
Rio de risos brandos, a cantar.
Oh rio doutras sedes! Rio — claro
e fugidio espelho desta hora em que me paro!
Onde é o teu mar?
Para quem tua voz e os teus cabelos
de algas, com diademas de seixinhos?
Tua pele friorenta e os teus caminhos
de sonho e névoa, aos siderais castelos?
Para quem teu mistério: esse desejo
vagabundo, que flui entre estrelas e lodos?
Onde o abraço que abrace os teus abraços todos?
E onde aquela onda em que afoguei um beijo?
António de Sousa, 'Ilha Deserta', Coimbra, Edições Presença, 1937; 2.ª ed., com desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia, Lisboa, Editorial Inquérito, 1954.
Do blog https://antoniodesousa.blogs.sapo.pt/
Via Luis Manuel Gaspar
Subscrever:
Mensagens (Atom)