Mostrar mensagens com a etiqueta Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Chafariz das Moiras (Mouras), Lisboa, Santa Maria Maior
Chafariz das Moiras, Largo do Correio- Mor fotografia de Daniel Soares Ferreira |
Inaugurado em 1816, no vale das Moiras no Lumiar, projecto do arquitecto José
Therésio Michelotti, com água de uma mina ali existente. No entanto, a
mina revelou-se insuficiente para satisfazer a população e a Câmara
Municipal ordenou que se enchesse os depósitos com água proveniente dos Chafarizes da Convalescença e da Cruz do Tabuado. Até 1940 as três bicas do chafariz abasteceram a população (a central recebendo água da mina e as laterais água da distribuição da cidade).
Em meados do século XX procedeu-se a sua demolição, tendo
o seu pano de fachada sido aproveitado e colocado no Largo em frente
ao Palácio do Correio-mor (na rua de São Mamede ) o qual sofreu um
arranjo urbanístico.Informação retirada Daqui
[...]
Ficha descritiva:
Arquitectura infraestrutural, tardo-barroca. Chafariz de espaldar simples composto por paraestática, com pilastras rústicas e toscanas, rematadas em friso e cornija. O espaldar possui apainelado com inscrição e pedra de armas e três bicas circulares, que vertem para tanque contracurvado e galbado, com bordo boleado. Possui réguas metálicas para apoio de vasilhame. Chafariz com a fachada principal reaproveitada de um antigo chafariz do tipo caixa, que se erguia no Lumiar, demolido por questões urbanísticas. Está enquadrado por muro de suporte de terras, formando uma elipse, que cria um amplo largo. De destacar a estrutura do tanque, contracurvado e galbado, o elemento mais elegante e erudito do conjunto.
Informação retirada Daqui Eduardo Portugal, Chafariz das Mouras na Alameda das Linhas de Torres Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
O Chafariz das Mouras foi projectado pelo arquitecto José Therésio Michelotti e construído entre 1813-1815. A sua inauguração decorreu no dia 27 de Julho de 1816. Tem a forma de pavilhão de parque. É quadrangular de cobertura tronco-piramidal de arestas curvilíneas, rematada por uma urna. A tabela do frontão desce até envolver a bica central. Tem três bicas. Ostenta o brasão real. Tem uma legenda ao centro dizendo «Utilidade do Público anno de 1815». Este chafariz situava-se na Alameda das Linhas de Torres, mas no século XX, foi demolido e a fachada e a bacia foram transferidos para o Largo do Correio-Mor.
Informação retirada Daqui Eduardo Portugal, Chafariz das Mouras na Alameda das Linhas de Torres Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Chafariz das Mouras na Alameda das Linhas de Torres Fotografai do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Registo no SIPA - http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=25673
Mais informação aqui
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Portimão - Desembarque do peixe
Artur Pastor, Desembarque do peixe, Portimão, anos 60 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Artur Pastor, Desembarque do peixe, Portimão, anos 60 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Artur Pastor, Desembarque do peixe, Portimão, anos 60 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
sábado, 19 de agosto de 2017
Júlio Dantas - No mercado do peixe
Artur Pastor, Porto de Lagos, 1960-65 Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico |
O mercado de peixe é mesmo ali à beira
Das muralhas do cais: bem perto. De maneira
Que me fui até lá, à falta de melhor.
Um céu surpreendente e um sol abrasador.
Sobre as bancas de pedra, esparsos ao acaso
Na sombra colossal do velho alpendre raso,
Vejo os chocos de prata e vejo os ruivos d’ouro,
Carcanholas a abrir nos cestos esverdeados,
E o pescador, afeito ao sol, sadio e louro,
Metendo pelo peixe os braços remangados.
Um alarido enorme em volta aos peixes grossos;
E, estendendo na sombra os rústicos pescoços,
Os compradores vêm, a arregalar os olhos:
Argêntea, sobre a pedra, hirta, a sardinha, aos molhos;
Os froixos langueirões; percebes cabeludos,
Aonde o pescador volve os dedos ossudos;
Amêijoas a ranger, vindas ali do lodo,
De concha esverdeada, enchendo um cabaz todo;
Eirós a colear, vivas, enoveladas,
Metálicas, bulindo em celhas almagradas, —
Tudo isto daqui chama os estômagos lassos
Desta cidade vil de cloques e madraços.
O Damião, coçando a espádua pelo muro,
Entra-se a lastimar de que anda mal seguro
O negócio: o melhor, em coisa que mais deixe,
É a sardinha; o mais, ruim safra de peixe,
Que não no bota cá uma pessoa inteiro
Senão com muita estafa e a peso de dinheiro!
O pescador, aqui, faz-se valer; mais quer
Distribuir de graça, o diabo, que vender
Barato. E o Damião, em pragas, — diab’alma! —
Sacode o ferragoulo enorme que o enxalma.
Júlio Dantas [Lagos,1876 - Lisboa, 1962], Nada, 2.ª ed., Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1912
segunda-feira, 3 de julho de 2017
quarta-feira, 28 de junho de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Chafariz da Fonte Santa
Eduardo Portugal, Chafariz da Fonte Santa, 1939 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
O Chafariz da Fonte Santa, com data de construção e arquitecto desconhecidos, localiza-se na rua Possidónio da Silva, entre os bairros da Estrela e de Alcântara, sendo o único chafariz, em Lisboa, com a designação de Fonte Santa. O seu
nome deve-se à fama das virtudes medicinais da sua água. Segundo reza a
crença popular apareceu há cinco séculos, no cimo da encosta do Vale de
Alcântara para os Prazeres, perto de uma mina de água, a imagem de uma
Santa. Foi baptizada pelos
populares Fonte Santa, porque os devotos da Santa, esperando a cura milagrosa, ali iam para lavar as
feridas, os olhos, e beber água. No final do séc. XVI, o chafariz da Fonte Santa com as duas bicas e dois tanques,
integrava a Quinta dos Prazeres, que foi enfermaria de pestíferos depois
da epidemia de 1598.
A água da mina
era sulfatada cálcica, mas, a partir do século XIX, a sua proximidade do cemitério e o seu teor
nitratado vedou-a ao consumo público, passando o chafariz a ser
alimentado por outra conduta. No local da ermida foi construída a
taberna do João da Ermida. O chafariz tornou-se, então, num espaço de encontro dos
operários e dos marujos, que aí descansavam depois de se saciarem na
dita taberna.
Actualmente, possui apenas um tanque de recepção de águas com a
respectiva bica, que surge encimada por um baixo relevo em calcário com
as armas da cidade. Da fachada simples, destaca-se o remate invulgar "em
quilha", à semelhança de um frontão de igreja setecentista em forma de arco abatido,
coroado por uma cruz, cuja peanha evidencia o ano de 1735, data
provável da reconstrução que lhe deu o aspecto actual. Do lado direito da fonte existem umas escadas de acesso.
Eduardo Portugal, Chafariz da Fonte Santa, caravela 1951 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Eduardo Portugal, Chafariz da Fonte Santa, 1939 fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Etiquetas:
águas medicinais,
águas-milagrosas,
Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico,
caravela,
chafariz,
Eduardo Portugal,
fonte santa
terça-feira, 18 de abril de 2017
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Álvaro Laborinho - Nazaré
Álvaro Laborinho, Mar bravo, onda gigante (Nazaré), 1931 Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Álvaro Laborinho, Forno d'Orca (lPraia Norte, Nazaré) e Augusto, 1930
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Álvaro Laborinho, José Maria Isaac pescando as enguias (foz do Alcôa), 1907 Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Álvaro Laborinho, Mar chegando ao paredão, frente aos chalets (Nazaré) Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
domingo, 21 de agosto de 2016
Fotografias de Artur Benarus (1861-1926) | Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico
Olhão | fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Zona Ribeirinha do Porto | fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Setúbal | fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Artur Benarus (1861-1926) - Praia da Rocha
fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
fotografia de Artur Benarus (1861-1926) | Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
segunda-feira, 13 de julho de 2015
José Chaves Cruz - Embarcações no Tejo
José Chaves Cruz fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
José Chaves Cruz fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
José Chaves Cruz fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico |
Subscrever:
Mensagens (Atom)