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Nada poderá trazer um navio de volta
a este porto prometido às trevas
e ao visco.
No jardim que deixámos para trás
(e lembra hoje uma única teia de tamiça e estopa)
cresceram as luzes da visitação
Não seguimos o rio, não iremos juntos.
Só damos de nós o que jamais
poderão ver
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Luis Manuel Gaspar, Luminária, Alambique, 2015 (2ªedição revista)
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