fotografia de Jorge Barros |
Catedrais cósmicas
Espaços de esventramentos, as minas lembram ao mesmo tempo naves de catedrais e labirintos de duendes. Tudo nelas é desconcertante: o silvo das máquinas e a mudez dos homens, a invisibilidade do desconhecido e os focos dos projectores, a dureza dos movimentos e a candura dos olhares, a lama das sendas e a reverberação dos metais, a amálgama dos estaleiros e a solidão dos operadores.
Texto de Fernando Dacosta / Fotografia de Jorge Barros
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