sexta-feira, 2 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Alecrim
Alecrim alecrim aos molhos
por causa de ti
choram os meus olhos
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim
Alecrim alecrim doirado
que nasce no monte
sem ser semeado
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim
choram os meus olhos
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim
Alecrim alecrim doirado
que nasce no monte
sem ser semeado
ai meu amor
quem te disse a ti
que a flor do monte
era o alecrim
Domingo de Ramos - Benção dos Ramos ou dos palmitos
fotografia de Jorge Barros |
Atados com fitas de cores e compostos por folhas de palmeira, alecrim, oliveira, loureiro, rosmaninho e mimosa, os ramos, benzidos antes da missa (ou de véspera, na missa da tarde), guardam-se depois em casa durante todo o ano.
Nas vilas e aldeias são pendurados na cozinha ou à cabeceira da cama, para «proteger a casa dos maus ares».
(...)
Em Estremoz, após o ramo de alecrim ter sido benzido, era tradição as raparigas retirarem-lhe um raminho, que colocavam nas lapelas dos casacos dos namorados, dizendo: «Verde é / Verde cheira / Ficas preso para sexta-feira» - significando que o namorado teria de oferecer-lhe amêndoas.
O rapaz fazia o mesmo com o seu próprio ramo, e dizia: «Verde é / Verde há-de cheirar / Ficas presa para me dar o folar» - o que acontecia no domingo de Páscoa.
Barros, Jorge e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Março e Abril. Lisboa: Círculo de Leitores.
domingo, 21 de março de 2010
"Romeiros das Brumas" - Ilha de São Miguel
(fotografia de Jorge Barros, adaptada)
O culto penitente dos romeiros da Ilha de São Miguel tem a sua origem em 1552, quando um grande tremor abalou Vila Franca do Campo. Nessa altura, um dos habitantes, na sua aflição, terá chamado pela Virgem do Rosário. Todos ficaram sob os escombros, menos aquele.
Em memória desse acontecimento, prometeram depois os açorianos, para louvar a Senhora, organizar anualmente as ramagens, compostas apenas por grupos de homens, a originar uma onda de penitência, oração e verdadeira solidariedade humana.
A volta à ilha, que decorre durante as sete semanas da Quaresma (a começar no primeiro sábado, ou em casos mais raros domingos), inicia-se de madrugada (quatro horas da manhã) e termina no sábado seguinte, à noite, ou no domingo de manhã, perfazendo cada grupo a peregrinação de uma semana - penitência religiosa que se verifica somente em São Miguel.
(1º Sábado de Quaresma, 20.02.2010)
Barro, Jorge e Soledade Martinho Costa (2002), Festas e Tradições Populares: Março e Abril. Lisboa: Círculo de Leitores.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
dedicada às moçoilas do Tinto
(fotografia de Jorge Barros)
Pai-nosso do vinho
Santa uva que estais na parreira,
purificada sejais sem enxofre e sem sulfato.
Venha a nós o vosso líquido
para ser bebido à nossa vontade
tanto na taverna como na nossa casa,
mas livrai-nos de quebrar a cabeça.
Ámen!Festa de Santa Bebiana, em Caria, 2 de Dezembro (considerada pelo povo como a padroeira das mulheres bêbedas)
sábado, 28 de novembro de 2009
Rama
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira!
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira!
Que anda aqui na roda inteira,
Aqui e em qualquer lugar,
Ó rama, que linda rama,
Ó rama do olival!
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!
Não m’invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m’invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.
Letra e música: popular; Alentejo.
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira!
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira!
Que anda aqui na roda inteira,
Aqui e em qualquer lugar,
Ó rama, que linda rama,
Ó rama do olival!
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!
Não m’invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m’invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.
Letra e música: popular; Alentejo.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)