quarta-feira, 23 de outubro de 2019
terça-feira, 22 de outubro de 2019
Trabalhadores do Porto de Lisboa
adágio popular - água
“Quem não poupa água nem lenha
não poupa nada que tenha”
(Adágio Popular)
Cristina dos Reis Prata - ARQUITECTURA DA ÁGUA: FONTES, CHAFARIZES E TANQUES DO CONCELHO DE PALMELA
Sumário
1. A Água
2. A Arquitectura da Água
3. Inventário
Fontes e Bibliografia
LER AQUI
Batalha - bica
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Autor desconhecido, Bica, Batalha, Dona Júlia Catarina Bento, 1964 |
Retirada daqui, (Memórias da Batalha):
https://www.facebook.com/memoriasdabatalha/photos/a.121193594562039/1357062930975093/?type=3&theater - vale a pena ler os comentários ao post
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Jorge de Sena - Sinais de fogo
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Fernando Lemos, Jorge de Sena, 1949 |
« Mas, quando já descia uma das azinhagas, e passava a rua do fundo, em que as casas me mostraram a sua realidade de estarem assentes no chão, em face do muro de suporte do largo, tive de parar para escrever mais:
Nas vastas águas que as remadas medem,
tranquila a noite está adormecida.
Desliza o barco, sem que se conheça
que o espaço ou tempo existe noutra vida,
— após estes versos, houve no meu espírito um vazio total. Seguidamente escrevi:
ou nesta, em que da noite o respirar
é um sussurro de águas contra o casco
é um sussurro de águas contra o casco
— linhas estas que me repugnaram instintivamente, e risquei, para continuar assim:
em que os barcos naufragam, e nas praias
há cascos arruinados que apodrecem,
a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva,
e cujos nomes se não vêem já.
há cascos arruinados que apodrecem,
a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva,
e cujos nomes se não vêem já.
Faltava um final. O que poderia ser? O paralelo entre o nome que as intempéries apagaram, e o que a noite não deixa ver. Tal, porém, como acontecera no poema anterior, o final era uma coisa separada, ainda que continuação do mesmo discurso, da mesma ideia condutora. Comecei a escrever — «Tal como à noite... » — e novamente risquei. O final que escrevi não me satisfez, pareceu-me mais restrito que o que estava antes:
Ao que singrando vai, a noite esconde o nome. »
Ao Passar A Ribeirinha - Isabel Silvestre
Ao passar a ribeirinha
Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia.
Namorei na minha terra
Fui casar a terra alheia,
Fui casar a terra alheia,
Fui casar a terra alheia.
Fui casar a terra alheia
Por não querer casar na minha.
Pus o pé, molhei a meia,
Ao passar a ribeirinha.
Varina
DAQUI https://arquivomtd.wordpress.com/category/varinas/
«A indumentária pode variar, de ilustrador para ilustrador, ou em diferentes edições de postal ilustrado. Mas a varina lisboeta enverga invariavelmente um corpete de flanela, uma cinta de lã a altear a saia axadrezada, um avental, um lenço de ramagens cruzado sobre as espáduas e um chapéu redondo de feltro, achatado, com as abas reviradas. A rodilha ou “sogra”, sobre a qual assenta a canastra forrada de oleado, e a “patrona”, bolsinha lateral para o dinheiro, completam o quadro. Temos, então, a varina, tal como a vemos nas estampas. »
Postais ilustrados do início do século XX. Arquivo MTD.
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
terça-feira, 15 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Isabel Nunes - Um estudo sobre os chafarizes de Lisboa
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in: Lisboa Revista Municipal, Ano XLIX, 2ª Série, Nº 24, 2º Trimestre, de 1988 |
ler, aqui, artigo completo
Obrigada, Daniel
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
RAUL BRANDÃO - «Ria de Aveiro»
O homem nestes sítios é quase anfíbio: a água é‑lhe essencial à vida e a população filha da ria e condenada a desaparecer com ela. Se a ria adoece, a população adoece. Segundo Pinho Leal, em 1550, Aveiro tinha doze mil habitantes e armava 150 navios. A barra entulha‑se, a terra decai. Em 1575, com a barra outra vez entupida, os campos tornam‑se estéreis e a cidade despovoa‑se. A alma desta terra é na realidade a sua água. A ria, como o Nilo, é quase uma divindade. Só ela gera e produz. Todos os limos, todos os detritos vêm carreados na vazante até à planície onde repousam. Isto é água e estrume, terra vegetal que se transforma em leite e pão. Palpa‑se a camada gordurosa sobre a areia. E além de fecundar e engordar, a ria dá‑lhes a humidade durante todo o ano, e com a brisa do mar refresca durante o estio as plantas e os seres. Uma atmosfera humedecida constantemente envolve a paisagem como um hálito.
Raul Brandão, «A Ria de Aveiro», Os Pescadores [1923], edição de Vítor Viçoso e Luis Manuel Gaspar, prefácio de Vítor Viçoso, Lisboa, Relógio D'Água, Setembro de 2014.
postal ilustrado — 598.Nº 5. Centro da Cidade. Aveiro. Editor nao indicado. S/D. Circulado em 1925. Dim. 87x138 mm. Col. J. Paracana http://ww3.aeje.pt/
sábado, 27 de julho de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Travessa da Horta da Navia (Nabia)
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http://pesdefoca.blogspot.com/2014/02/calcadas-travessas-e-ruas.html |
Travessa da Horta Navia (freg. Prazeres): Esta artéria, que nasce na Rua Maria Pia e corre paralela à linha férrea, é uma memória do sítio da Horta Navia, cuja primeira menção data do tempo de D. Afonso II (1211 – 1223) no rol das propriedades que a Ordem de Santiago possuía. Nos séculos XVI e XVII já aparecem descrições que dão conta do local ser uma horta que atraía os lisboetas nas horas de ócio, e é aceitável supor que no início do século XIX o topónimo se expandiu nas terras que da margem esquerda da Ribeira de Alcântara subiam para montante.
Como Travessa da Horta Navia a primeira referência aparece na planta nº 39 do Atlas da Carta Topográfica de Lisboa de Filipe Folque, de 1856
Fonte da Horta Navia (documentação do Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Histórico)
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Título: | [D. Manuel emite uma sentença favorável ao concelho de Lisboa sobre a utilização de uma fonte] | ||
Data(s): | 1517-10-08 | ||
Dimensão e suporte: |
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Autor(es): |
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Âmbito e conteúdo: | Numa demanda com o mosteiro de Santos a propósito da utilização da fontede Orta Navia. | ||
Idioma(s): | Português | ||
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de sentenças, doc. 45 | ||
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0006/0045 | |||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital. | ||
Assunto: | Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal | ||
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/007/0001/0045 |
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Título: | [Consulta sobre a água da fonte de Horta Navia] | |
Data(s): | 1660-08-18 - 1661-03-05 | |
Dimensão e suporte: |
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Âmbito e conteúdo: | Consulta camarária sobre a posse do consumo da água da fonte de Horta Navia. Informam que António de Andrade de Gamboa, senhorio da quinta da Horta Naviaaproveitou-se destas águas para as lavandeiras e rega de sua horta e foi notificado para repor a água. Ele não obedeceue a cidade mandou encanar a dita água, devido às queixas do povo pela falta de água. António de Andrade de Gamboa procedeu contra a câmara perante o juiz da corte. Solicitam intervenção régia. Despacho régio a dizer que as causas de justiça têm de seguir os termos ordinários. Escrita em Lisboa. | |
Idioma(s): | Português | |
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 2º de registo de consultas e decretos de D. Pedro II, doc. 283, f. 166 | |
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0101/0247 | ||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação. | |
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/003/0002/0247 |
Título: | [Ordem sobre a água da fonte em Horta Navia] | ||
Data(s): | 1715-07-19 | ||
Dimensão e suporte: |
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Âmbito e conteúdo: | Ordem para que os oficiais do regimento desloquem-se à Horta Navia para verificarem a água da fonte. Assinaturas: Pereira, Manuel Estêvão, João de Almeida. | ||
Idioma(s): | Português | ||
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 4º de registo de cartas do Senado Oriental, doc. 69, f. 20v. | ||
CHR 355 | |||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital. | ||
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/004/0004/0070 |
[ deusa Navia / Nabia - betacismo Nabia/Navia]
Carta de Cassiano Branco ( ponte de Navia de Suarna, Lugo, Galiza)
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http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=1597868&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1 |
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Retirada Daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Navia |
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