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terça-feira, 10 de maio de 2016

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

António Lopes Ribeiro - Lisboa de Hoje e de Amanhã, 1948




Lisboa de Hoje e de Amanhã é um documentário português realizado, escrito e narrado por António Lopes Ribeiro, produzido pela Câmara Municipal de Lisboa, no ano de 1948. Consiste numa série de pequenas filmagens de algumas zonas da cidade, com a explicação das mesmas por Lopes Ribeiro e, música de fundo.

Este documentário é uma análise da cidade de Lisboa, feita por António Lopes Ribeiro, de quatro perspectivas: habitação, circulação, trabalho e, espaços de lazer. São divididas por quatro partes, cada uma com 10 minutos de duração. Num Portugal indirectamente devastado pela Segunda Guerra Mundial, este filme apresenta aquilo que já pudera ser feito e, tudo o que estava planeado fazer para tornar Lisboa numa cidade pioneira ao nível dos quatro pilares referidos.
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António Lopes Ribeiro - AQUI
António Lopes Ribeiro

sábado, 23 de março de 2013

Alexandre O’Neill - «O TEJO CORRE NO TEJO»


17.7.2012


Tu que passas por mim tão indiferente,
no teu correr vazio de sentido,
na memória que sobes lentamente,
do mar para a nascente,
és o curso do tempo já vivido.

Não, Tejo, 
não és tu que em mim te vês, 
- sou eu que em ti me vejo! 
Por isso, à tua beira se demora
aquele que a saudade ainda trespassa,
repetindo a lição, que não decora,
de ser, aqui e agora,
só um homem a olhar para o que passa.
Não, Tejo, 
não és tu que em mim te vês, 
- sou eu que em ti me vejo! 
Um voo desferido é uma gaivota,
não é o voo da imaginação;
gritos não são agoiros, são a lota…
Vá, não faças batota,
Deixa ficar as coisas onde estão…
Não, Tejo, 
não és tu que em mim te vês, 
- sou eu que em ti me vejo! 
Tejo desta canção, que o teu correr
não seja o meu pretexto de saudade.
Saudade tenho, sim, mas de perder,
sem as poder deter,
as águas vivas da realidade!
Não, Tejo, 
não és tu que em mim te vês, 
- sou eu, em mim, que me vejo! 


 In Poesias Completas, Lisboa, Assírio & Alvim, 2002

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Soeiro Pereira Gomes

Esteiros. Minúsculos canais, como dedos de mão espalmada, abertos na margem do Tejo. Dedos das mãos avaras dos telhais que roubam nateiro às águas e vigores à malta. Mãos de lama que só o rio afaga.

Soeiro Pereira Gomes, Esteiros, Publicações Europa-América, p. 9

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