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sexta-feira, 13 de julho de 2018
quarta-feira, 4 de julho de 2018
terça-feira, 3 de julho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
ANTÓNIO PATRÍCIO (1878-1930) - EM HORNEBËK, NA DINAMARCA
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Em Hornebëk, na Dinamarca,
as folhas caem sobre o mar.
Vão em lufadas cair nas ondas,
caem nas barcas que vão pescar.
Há folhas secas por sobre as redes,
caem nas velas, todas doiradas...
São cor das barbas dos pescadores,
lá vão levadas, lá vão levadas...
Minha alma, doida de mar e outono,
em Hornebëk se foi deitar,
entre gaivotas e folhas secas,
a sonhar alto, para sonhar…
Tem nos cabelos algas e algas
que o vento brusco vem levantar...
Em Hornebëk, na Dinamarca,
onde vão folhas por sobre o mar.
António Patrício, «Em Hornebëck, na Dinamarca», Poesias, 1942
quarta-feira, 2 de maio de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
Lenda da Praia da Rocha
In:Nova, Maria Manuela Neves Casinha, 1960-, As lendas do sobrenatural da região do Algarve, 2013 |
In:Nova, Maria Manuela Neves Casinha, 1960-, As lendas do sobrenatural da região do Algarve, 2013 |
In:Nova, Maria Manuela Neves Casinha, 1960-, As lendas do sobrenatural da região do Algarve, 2013 |
In:Nova, Maria Manuela Neves Casinha, 1960-, As lendas do sobrenatural da região do Algarve, 2013 |
Nova, Maria Manuela Neves Casinha, 1960-, As lendas do sobrenatural da região do Algarve, Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Literatura Oral e Tradicional), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2013
Retirada do Volume 2 da Tese que se encontra AQUI
domingo, 25 de março de 2018
Manuel de Freitas - Hotel Praia, Quarto 508
Para a Inês
I
São ruas que vão até ao mar, abruptamente
- ou é o mar que, desde sempre, nelas
encontrou morada? Indiferentes a esta pergunta
ociosa, as mulheres falam de casas, discutem
preços e amarguras, alugam barracas por um dia.
E vestem-se de luto ou de cores tão improváveis
como Deus, enquanto distribuem bênçãos,
pequenos rancores, rios de ouro sobre o peito.
Será talvez um modo atávico de exorcizarem a fome
nas casas que não têm mas alugam, sentadas junto ao mar.
pequenos rancores, rios de ouro sobre o peito.
Será talvez um modo atávico de exorcizarem a fome
nas casas que não têm mas alugam, sentadas junto ao mar.
Não sorriem nunca, por excesso ou falta de razões.
II
Não esperava, trinta anos depois, reconhecer
a Nazaré. Igual a sim mesma, fintou o progresso
no desmando da morte e no cheiro seco
dos carapaus jacentes (só um gato preto, sem
jeito para o negócio, foi poupado ao extermínio).
II
Não esperava, trinta anos depois, reconhecer
a Nazaré. Igual a sim mesma, fintou o progresso
no desmando da morte e no cheiro seco
dos carapaus jacentes (só um gato preto, sem
jeito para o negócio, foi poupado ao extermínio).
Diferente é apenas vê-la agora desta varanda,
contigo ao lado, e perceber a alegria que
irmana dos telhados e balcões, sob os farrapos
de uma língua apátrida que nem o amor
nem o mar conseguiriam devidamente pardonner.
contigo ao lado, e perceber a alegria que
irmana dos telhados e balcões, sob os farrapos
de uma língua apátrida que nem o amor
nem o mar conseguiriam devidamente pardonner.
Um homem de fato completo deixou-nos ver a lua.
III
III
Há quem veja na sereia, que um dia se cansou,
razão suficiente para tantas mortes.
E há quem desça sem temor as escadas que vão
do Forte ao rochedo do Guilhim. Nós, menos
confiantes, olhávamos as grutas, escolhíamos pedras.
Conchas com água dentro, recentes pedacinhos de ossos.
IV
IV
E era como se caminhássemos sobre a lua
e o vento de Agosto nos juntasse lado
a lado, quando já não há degraus.
Pedacinhos de Ossos
Manuel de Freitas
Averno, Lisboa, Novembro 2012
sexta-feira, 2 de março de 2018
Amália Rodrigues - Vagamundo (1961)
Um dia estava eu num acampamento e levaram-me o Alain Oulman, que tinha feito uma música a pensar em mim, o Vagamundo. Fui ouvir e gostei.
(…)
Para além da música, o Alain, com a sua vasta cultura, fez-me travar conhecimento com grandes poetas. Ele não só fazia as músicas, como ia procurar, aos livros de poesia, letras para as músicas. Dedicou-me um tempo grande. Não me influenciou mas, durante um tempo, andei toda contente com aquela descoberta que ele me trazia. Trabalhámos muito os dois.
(…)
O Alain trouxe um público que não estava comigo (…) Mas o Alain não me veio explicar nada. Eu é que quando não sabia alguma coisa lhe perguntava. (…) A partir deste primeiro disco, o Alain foi sempre muito importante para mim…
(…)
Para além da música, o Alain, com a sua vasta cultura, fez-me travar conhecimento com grandes poetas. Ele não só fazia as músicas, como ia procurar, aos livros de poesia, letras para as músicas. Dedicou-me um tempo grande. Não me influenciou mas, durante um tempo, andei toda contente com aquela descoberta que ele me trazia. Trabalhámos muito os dois.
(…)
O Alain trouxe um público que não estava comigo (…) Mas o Alain não me veio explicar nada. Eu é que quando não sabia alguma coisa lhe perguntava. (…) A partir deste primeiro disco, o Alain foi sempre muito importante para mim…
AMÁLIA RODRIGUES
Amália, uma Biografia por Vítor Pavão dos Santos,
Lisboa, Contexto Editora, p.151
Amália, uma Biografia por Vítor Pavão dos Santos,
Lisboa, Contexto Editora, p.151
Alain Oulman |
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
Joaquim Manuel Magalhães |
In:
Joaquim Manuel Magalhães, «Light at Two Lights», in João Miguel Fernandes Jorge, Jorge Molder, Joaquim Manuel Magalhães,'Uma Exposição', Lisboa, A Regra do Jogo, 1980.
[Retirado Daqui]
Fografias do Boletim Fotográfico
Fotografia de Silva Nogueira Boletim Fotográfico, Janeiro de 1900 |
Fotografia de Augusto Soares Boletim Fotográfico, Outubro e Novembro de 1900 |
Fotografia de F. Viegas Boletim Fotográfico, Setembro de 1900 |
Fotografia de S. Fortes Boletim Fotográfico, Outubro e Novembro de 1900 |
Fotografia de C. Trincão Boletim Fotográfico, Abril de 1900 |
Fotografia do Visconde de Coruche
Boletim Fotográfico, Fevereiro de 1900 |
Etiquetas:
Augusto Soares,
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S. Fortes,
Silva Nogueira,
Visconde de Coruche
sábado, 9 de setembro de 2017
Afonso Lopes Vieira - "Photographia Moderna"
Afonso Lopes Vieira, "Sombra na água", Illustração Portugueza, II série, Nº 199, 13 de Dezembro de 1909, pp. 756-760 |
Afonso Lopes Vieira, "Júlia e Zé Maria", Illustração Portugueza, II série, Nº 199, 13 de Dezembro de 1909, pp. 756-760 |
Afonso Lopes Vieira [1910] |
Artigo de 1909: "Photographia Moderna" Aqui e Aqui
terça-feira, 22 de agosto de 2017
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