terça-feira, 29 de outubro de 2019
domingo, 27 de outubro de 2019
Chafariz da Rua do Século
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Joshua Benoliel, Chafariz da Rua do Século, [1907] Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico |
Segundo projecto de Carlos Mardel, este chafariz, chafariz nº 5, ficou concluído em 1762, assumindo um importante estatuto interventivo no urbanismo de Lisboa, na medida em que, na Rua Formosa (actual Rua do Século), Mardel desenhou uma praça circunscrita a uma planta semicircular para enquadrar o referido chafariz, que surge, centrado ao fundo, encostado a uma alta parede de jardim. O seu abastecimento de água era feito através de uma derivação da galeria do Loreto, na chamada Pia do Penalva, que se localizava sensivelmente na esquina da Praça do Príncipe Real com a Rua D. Pedro V. De concepção clássica e de grande sobriedade decorativa, assenta numa base de degraus de forma poliginal e caracteriza-se por possuir um espaldar de encosto, ostentando tabelas centrais, que forma um elegante pórtico da ordem dórica, composto pela articulação de pilastras simples com capitéis trabalhados linearmente,que sustentam um frontão aberto, encimado por uma concha, a qual equilibra toda a estrutura. Sobressaindo na monotonia cromática do calcário amarelado do chafariz e da praça, três carrancas de bronze alimentam um tanque de recepção de águas pouco profundo, arredondado e saliente. Este chafariz tinha também como função abastecer o Palácio Pombal que lhe fica fronteiro.
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Gastão de Brito e Silva, Chafariz da rua do Século |
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Gastão de Brito e Silva, Chafariz da rua do Século |
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Gastão de Brito e Silva, Chafariz da rua do Século |
sábado, 26 de outubro de 2019
António Maria Lopes - A Poesia das águas
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António Maria Lopes, "A Poesia das águas",
Ilustração Portugueza, 2.ª série, n.º 368, 10 de Março de 1913, pp. 289-293
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António Maria Lopes, "A Poesia das águas",
Ilustração Portugueza, 2.ª série, n.º 368, 10 de Março de 1913, pp. 289-293
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António Maria Lopes, "A Poesia das águas",
Ilustração Portugueza, 2.ª série, n.º 368, 10 de Março de 1913, pp. 289-293
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António Maria Lopes, "A Poesia das águas",
Ilustração Portugueza, 2.ª série, n.º 368, 10 de Março de 1913, pp. 289-293
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António Maria Lopes, "A Poesia das águas",
Ilustração Portugueza, 2.ª série, n.º 368, 10 de Março de 1913, pp. 289-293
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Artigo Aqui
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
terça-feira, 22 de outubro de 2019
Trabalhadores do Porto de Lisboa
adágio popular - água
“Quem não poupa água nem lenha
não poupa nada que tenha”
(Adágio Popular)
Cristina dos Reis Prata - ARQUITECTURA DA ÁGUA: FONTES, CHAFARIZES E TANQUES DO CONCELHO DE PALMELA
Sumário
1. A Água
2. A Arquitectura da Água
3. Inventário
Fontes e Bibliografia
LER AQUI
Batalha - bica
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Autor desconhecido, Bica, Batalha, Dona Júlia Catarina Bento, 1964 |
Retirada daqui, (Memórias da Batalha):
https://www.facebook.com/memoriasdabatalha/photos/a.121193594562039/1357062930975093/?type=3&theater - vale a pena ler os comentários ao post
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Jorge de Sena - Sinais de fogo
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Fernando Lemos, Jorge de Sena, 1949 |
« Mas, quando já descia uma das azinhagas, e passava a rua do fundo, em que as casas me mostraram a sua realidade de estarem assentes no chão, em face do muro de suporte do largo, tive de parar para escrever mais:
Nas vastas águas que as remadas medem,
tranquila a noite está adormecida.
Desliza o barco, sem que se conheça
que o espaço ou tempo existe noutra vida,
— após estes versos, houve no meu espírito um vazio total. Seguidamente escrevi:
ou nesta, em que da noite o respirar
é um sussurro de águas contra o casco
é um sussurro de águas contra o casco
— linhas estas que me repugnaram instintivamente, e risquei, para continuar assim:
em que os barcos naufragam, e nas praias
há cascos arruinados que apodrecem,
a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva,
e cujos nomes se não vêem já.
há cascos arruinados que apodrecem,
a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva,
e cujos nomes se não vêem já.
Faltava um final. O que poderia ser? O paralelo entre o nome que as intempéries apagaram, e o que a noite não deixa ver. Tal, porém, como acontecera no poema anterior, o final era uma coisa separada, ainda que continuação do mesmo discurso, da mesma ideia condutora. Comecei a escrever — «Tal como à noite... » — e novamente risquei. O final que escrevi não me satisfez, pareceu-me mais restrito que o que estava antes:
Ao que singrando vai, a noite esconde o nome. »
Ao Passar A Ribeirinha - Isabel Silvestre
Ao passar a ribeirinha
Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia.
Namorei na minha terra
Fui casar a terra alheia,
Fui casar a terra alheia,
Fui casar a terra alheia.
Fui casar a terra alheia
Por não querer casar na minha.
Pus o pé, molhei a meia,
Ao passar a ribeirinha.
Varina
DAQUI https://arquivomtd.wordpress.com/category/varinas/
«A indumentária pode variar, de ilustrador para ilustrador, ou em diferentes edições de postal ilustrado. Mas a varina lisboeta enverga invariavelmente um corpete de flanela, uma cinta de lã a altear a saia axadrezada, um avental, um lenço de ramagens cruzado sobre as espáduas e um chapéu redondo de feltro, achatado, com as abas reviradas. A rodilha ou “sogra”, sobre a qual assenta a canastra forrada de oleado, e a “patrona”, bolsinha lateral para o dinheiro, completam o quadro. Temos, então, a varina, tal como a vemos nas estampas. »
Postais ilustrados do início do século XX. Arquivo MTD.
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
terça-feira, 15 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Isabel Nunes - Um estudo sobre os chafarizes de Lisboa
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in: Lisboa Revista Municipal, Ano XLIX, 2ª Série, Nº 24, 2º Trimestre, de 1988 |
ler, aqui, artigo completo
Obrigada, Daniel
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