Obrigada, Daniel
sábado, 27 de julho de 2019
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Travessa da Horta da Navia (Nabia)
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http://pesdefoca.blogspot.com/2014/02/calcadas-travessas-e-ruas.html |
Travessa da Horta Navia (freg. Prazeres): Esta artéria, que nasce na Rua Maria Pia e corre paralela à linha férrea, é uma memória do sítio da Horta Navia, cuja primeira menção data do tempo de D. Afonso II (1211 – 1223) no rol das propriedades que a Ordem de Santiago possuía. Nos séculos XVI e XVII já aparecem descrições que dão conta do local ser uma horta que atraía os lisboetas nas horas de ócio, e é aceitável supor que no início do século XIX o topónimo se expandiu nas terras que da margem esquerda da Ribeira de Alcântara subiam para montante.
Como Travessa da Horta Navia a primeira referência aparece na planta nº 39 do Atlas da Carta Topográfica de Lisboa de Filipe Folque, de 1856
Fonte da Horta Navia (documentação do Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Histórico)
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Título: | [D. Manuel emite uma sentença favorável ao concelho de Lisboa sobre a utilização de uma fonte] | ||
Data(s): | 1517-10-08 | ||
Dimensão e suporte: |
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Autor(es): |
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Âmbito e conteúdo: | Numa demanda com o mosteiro de Santos a propósito da utilização da fontede Orta Navia. | ||
Idioma(s): | Português | ||
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 1º de sentenças, doc. 45 | ||
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0006/0045 | |||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital. | ||
Assunto: | Manuel I. 1469-1521, rei de Portugal | ||
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/007/0001/0045 |
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Título: | [Consulta sobre a água da fonte de Horta Navia] | |
Data(s): | 1660-08-18 - 1661-03-05 | |
Dimensão e suporte: |
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Âmbito e conteúdo: | Consulta camarária sobre a posse do consumo da água da fonte de Horta Navia. Informam que António de Andrade de Gamboa, senhorio da quinta da Horta Naviaaproveitou-se destas águas para as lavandeiras e rega de sua horta e foi notificado para repor a água. Ele não obedeceue a cidade mandou encanar a dita água, devido às queixas do povo pela falta de água. António de Andrade de Gamboa procedeu contra a câmara perante o juiz da corte. Solicitam intervenção régia. Despacho régio a dizer que as causas de justiça têm de seguir os termos ordinários. Escrita em Lisboa. | |
Idioma(s): | Português | |
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 2º de registo de consultas e decretos de D. Pedro II, doc. 283, f. 166 | |
PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/0101/0247 | ||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital ao nível da unidade de instalação. | |
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/003/0002/0247 |
Título: | [Ordem sobre a água da fonte em Horta Navia] | ||
Data(s): | 1715-07-19 | ||
Dimensão e suporte: |
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Âmbito e conteúdo: | Ordem para que os oficiais do regimento desloquem-se à Horta Navia para verificarem a água da fonte. Assinaturas: Pereira, Manuel Estêvão, João de Almeida. | ||
Idioma(s): | Português | ||
Cota(s): | AML-AH, Chancelaria Régia, Livro 4º de registo de cartas do Senado Oriental, doc. 69, f. 20v. | ||
CHR 355 | |||
Existência e localização de cópias: | Reproduzido em suporte digital. | ||
Código de referência: | PT/AMLSB/CMLSBAH/CHR/004/0004/0070 |
[ deusa Navia / Nabia - betacismo Nabia/Navia]
Carta de Cassiano Branco ( ponte de Navia de Suarna, Lugo, Galiza)
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http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/PaginaDocumento.aspx?DocumentoID=1597868&AplicacaoID=1&Pagina=1&Linha=1&Coluna=1 |
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Retirada Daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Navia |
terça-feira, 23 de julho de 2019
Travessa da Horta Navia
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Filipe Folque, Atlas da Carta Topográfica de Lisboa, 1856-1858: n.º 39 Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico Aqui: http:// |
[deusa Navia / Nabia - betacismo Nabia/Navia ]
MIGUEL MARTINS - P.B.
Ficam os teus olhos a marulhar por aqui
como uma gruta de ecos em que a história persiste
ou conversa que se tem a sós para dentro do vaso
que nos vai girando nas mãos e na roda de oleiro
já sem destinatário ou serventia
senão talvez guardar a nossa dor
na prateleira mais alta da memória,
a da beleza inútil,
a dos versos sem raiva pelo mundo
ou apenas aquela raiva mansa
que votamos ao gemido da rola que nos tolhe a leitura,
antes de demolharmos pão para o seu almoço.
Da última vez que te vi,
ontem ou há cem anos,
o sofrimento e a fadiga,
a fadiga do sofrimento,
não te tinham ainda cansado a alegria
e gosto de pensar que assim tenha sido até ao fim,
que tenhas partido com algum horizonte luminoso
nesses olhos de um azul que inventava os néones
de uma noite de verão impossivelmente gloriosa,
toda ela cinema e juventude.
E eu,
alquebrado, impotente,
indecente e loquaz,
sinto-me culpado pelo pouco motivo disso tudo
e não resisto a dizê-lo à tua campa,
certo de que, como sempre, me absolverás
e, por um par de horas, passearemos na praia,
num canto mal iluminado da cidade.
Não há como o fim para nos lembrar o princípio,
que pode ser no meio, cada cintilação,
cada metro galgado às cavalitas do sonho,
numa confusão de pés e mãos e todos num só corpo,
o cardume da noite,
um barco humano
no meio de um oceano que é só Tejo
ou a voz misteriosa,
o ruído branco,
talvez negro,
certamente cinzento,
que nos adormece
e desperta,
adormece
e desperta,
que nos adormece
e agora
não.
Miguel Martins
27/03/19
Retirado Daqui:
CAMILLO PESSANHA - PHONOGRAPHO
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Adicionar legenda |
Vae declamando um comico defuncto,
Uma platea ri, perdidamente,
Do bom jarreta... E ha um odor no ambiente
A crypta e a pó, — do anachronico assumpto.
Uma platea ri, perdidamente,
Do bom jarreta... E ha um odor no ambiente
A crypta e a pó, — do anachronico assumpto.
Muda o registo, eis uma barcarola:
Lirios, lirios, aguas do rio, a lua.
Ante o Seu corpo o sonho meu fluctua
Sobre um paúl, — extatica corolla.
Lirios, lirios, aguas do rio, a lua.
Ante o Seu corpo o sonho meu fluctua
Sobre um paúl, — extatica corolla.
Muda outra vez: gorgeios, estribilhos
D’um clarim de oiro — o cheiro de junquilhos,
Vivido e agro! — tocando a alvorada...
D’um clarim de oiro — o cheiro de junquilhos,
Vivido e agro! — tocando a alvorada...
Cessou. E, amorosa, a alma das cornetas
Quebrou-se agora orvalhada e velada.
Primavera. Manhã. Que efluvio de violetas!
Quebrou-se agora orvalhada e velada.
Primavera. Manhã. Que efluvio de violetas!
terça-feira, 2 de julho de 2019
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