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terça-feira, 28 de setembro de 2021

André Caniços - Onde Há Redes Há Rendas (Peniche)


«  O meu pai era pescador, o meu marido é pescador, o meu filho é pescador... »


Onde Há Redes Há Rendas (ENG) from BRO CINEMA on Vimeo.

Produced by BRO
Director: André Caniços
DOP: Tomás Paiva Raposo
Produção: Delfina Marques
Assistente de Produção: João Patrocínio
Operador de som: Henrique Monteiro
Sound by Henrique Silva e Luis Pinto
Editor: André Caniços
Colorista: Nuno Garcia
Grafismo: Carlos Magalhães
Font "Renda-se" by Renato Cardoso
Additional Footage: Fernando Figueiredo Silva

domingo, 8 de novembro de 2020

«Marselhesa», a última andaina algarvia que morreu duas vezes




Fotografia
https://www.barlavento.pt/algarve/marselhesa-a-ultima-andaina-algarvia-que-morreu-duas-vezes


O que resta do casco de uma embarcação em madeira atrai a curiosidade dos turistas que se aventuram nos trilhos pedestres do Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM). Poucos saberão que a «Marselhesa» é um tesouro do património marítimo algarvio.


A «Marselhesa» foi registada a 5 de maio de 1914. Depois de uma longa vida de trabalho, foi abandonada nas Quatro Águas, em Tavira, até que o Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) a adquiriu em 1987 por 25 mil escudos (cerca de 125 euros).

[...]

Com o passar do tempo, várias associações ligadas à conservação do património marítimo, privados e até particulares fizeram tentativas para salvar a última andaina algarvia, dado o seu valor histórico. Dificuldades burocráticas e falta de entendimento institucional acabaram por ditar, de vez, a má sorte da «Marselhesa».

Por Bruno Filipe Pires, 29 de outubro de 2020

Artigo completo AQUI


sábado, 12 de janeiro de 2019

Concha de S. Martinho








A concha de São Martinho é o que resta de um antigo golfo que ocupava uma vasta área, onde Alfeizerão constituía um porto de considerável importância. Com o progressivo assoreamento da baía, Salir viria a desempenhar as funções que Alfeizerão já não podia cumprir.

A povoação teve origem, provavelmente, numa póvoa de pescadores. A Granja de São Martinho foi fundada neste sítio pela Ordem de Cister que veio a fixar a população e dar o nome à terra. Mais tarde foi acrescentado a designação “do Porto”.

São Martinho do Porto foi um dos portos de mar dos Coutos de Alcobaça, tendo sido doado à Ordem de Cister em 1153, por D. Afonso Henriques. Em 1834 dá-se a extinção das ordens religiosas em Portugal. Foi no reinado de El-Rei D. Afonso III, em Junho de 1257, que Frei Estevão Martins, 12º abade do convento de Alcobaça, concedeu o primeiro foral a São Martinho do Porto.

As terras que estavam votadas ao abandono, durante a reconquista, são aproveitadas e transformadas, pela Ordem de Cister, numa região agrícola rica. As charnecas, as serras e os pântanos são transformados em campos férteis de cultivo. 
( ver continuação do artigo AQUI )

  

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

quinta-feira, 29 de março de 2018

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Fografias do Boletim Fotográfico






Fotografia de Silva Nogueira
Boletim Fotográfico
, Janeiro de 1900

Fotografia de Augusto Soares
Boletim Fotográfico
, Outubro e Novembro de 1900


Fotografia de F. Viegas 
Boletim Fotográfico
, Setembro de 1900







Fotografia de S. Fortes
Boletim Fotográfico
, Outubro e Novembro de 1900





Fotografia de C. Trincão
Boletim Fotográfico
, Abril de 1900




Fotografia do Visconde de Coruche
Boletim Fotográfico
, Fevereiro de 1900

sábado, 21 de outubro de 2017





Praia da Rocha, [191-]  (pormenor)
Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico





raia da Rocha, [191-]
Arquivo Municipal de Lisboa | fotográfico

sábado, 19 de agosto de 2017

Júlio Dantas - No mercado do peixe




Artur Pastor, Porto de Lagos, 1960-65
Fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico



O mercado de peixe é mesmo ali à beira
Das muralhas do cais: bem perto. De maneira
Que me fui até lá, à falta de melhor.
Um céu surpreendente e um sol abrasador.
Sobre as bancas de pedra, esparsos ao acaso
Na sombra colossal do velho alpendre raso,
Vejo os chocos de prata e vejo os ruivos d’ouro,
Carcanholas a abrir nos cestos esverdeados,
E o pescador, afeito ao sol, sadio e louro,
Metendo pelo peixe os braços remangados.
Um alarido enorme em volta aos peixes grossos;
E, estendendo na sombra os rústicos pescoços,
Os compradores vêm, a arregalar os olhos:
Argêntea, sobre a pedra, hirta, a sardinha, aos molhos;
Os froixos langueirões; percebes cabeludos,
Aonde o pescador volve os dedos ossudos;
Amêijoas a ranger, vindas ali do lodo,
De concha esverdeada, enchendo um cabaz todo;
Eirós a colear, vivas, enoveladas,
Metálicas, bulindo em celhas almagradas, —
Tudo isto daqui chama os estômagos lassos
Desta cidade vil de cloques e madraços.
O Damião, coçando a espádua pelo muro,
Entra-se a lastimar de que anda mal seguro
O negócio: o melhor, em coisa que mais deixe,
É a sardinha; o mais, ruim safra de peixe,
Que não no bota cá uma pessoa inteiro
Senão com muita estafa e a peso de dinheiro!
O pescador, aqui, faz-se valer; mais quer
Distribuir de graça, o diabo, que vender
Barato. E o Damião, em pragas, — diab’alma! —
Sacode o ferragoulo enorme que o enxalma.

Júlio Dantas [Lagos,1876 - Lisboa, 1962], Nada, 2.ª ed., Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1912


quinta-feira, 6 de julho de 2017




[autor não identificado], 'Porto de pesca', Setúbal, colecção privada desconhecida



[autor não identificado], Nazaré, colecção privada desconhecida

Oferecida, obrigada!

segunda-feira, 8 de maio de 2017





[Álvaro] Laborinho, 'Um dóri no mar', Nazaré, XX d.C.


«Retrata, no meio do alto mar, um dóri equipado com vários aprestos, entre eles, linhas e foquim. A meio do dóri, sentado no banco da embarcação, o pescador Armando Bizarro Valverde, com boné e roupa de oleado, segura em dois remos, na posição própria de remar, mas olhando para o observador. No verso da reprodução fotográfica, um carimbo, pouco legível, " Fotografia Laborinho/Nazaré/S. Martinho do Porto".»

O pescador representado na fotografia é Armando Bizarro Valverde, que viveu na Rua dos Pescadores, 22, na Nazaré. Ofereceu ao Museu, além desta fotografia, um par de botas para a pesca do bacalhau, que ele próprio utilizou (inv. 658 Etn.), duas pedras de amolar (inv. 662 e 663 Etn.), uma faca de escalar (inv. 659 Etn.), uma espicha (inv. 660 Etn.), uma bóia (inv. 661 Etn.), uma "Medalha comemorativa do esforço dos tripulantes dos navios mercantes durante a guerra de 1939-1945. Reconhecimento da Nação", de 1958 (inv. 35 Med.) e ainda outra fotografia (cf. recibos n.ºs 195 e 196).

DAQUI


 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Júlio Pomar - Adelino Lyon de Castro



 Adelino Lyon de Castro, um fotógrafo esquecido?

A morte por doença de Adelino Lyon de Castro logo no verão de 1953 (nascera em 1910) é seguramente uma das razões efectivas do que pode considerar-se o esquecimento deste fotógrafo. As razões políticas serão também significativas, e adiante se referem. Outra razão determinante tem a ver com o facto de ser recente (a partir dos inícios dos anos 80) a alargada atenção à fotografia e a construção mais ou menos rigorosa da sua memória histórica, como algo de exterior aos seus diversos círculos fechados de interessados ou praticantes (fotojornalistas e outros profissionais; amadores e demais salonistas; artistas plásticos que usam a fotografia). (...) Continua AQUI



Adelino Lyon de Castro, 'Os meninos e as redes', 1951 d.C.


 
Adelino Lyon de Castro, 'Contra-luz', 1950 d.C. - 1952 d.C.

Outras fotografias de A. Lyon de Castro - AQUI

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

RUY CINATTI

                                                                                                          
    

  Ao Carlos Alberto


Lentamente, ao bater dos remos, vão os barcos
Rio acima, rio abaixo, na faina diária dos dias de sol e chuva.
Os homens já puxaram os barcos para a margem
Onde os senhores passam fechados, altaneiros,
Por entre homens da plebe — os que transportam sacos de trigo.
Os gestos repetem‑se, milenários,
Enquanto, de manhã à noite, os barcos vão passando
Desapercebidos dos lavradores dos campos.
Lentamente, vagaroso como o correr das águas,
Ergue‑se suplicante o canto dormente dos remadores…
Vai passando, vai quebrando, vai fugindo…

Ruy Cinatti, 'Obra Poética I', Lisboa, Assírio & Alvim, Out. 2016  [a sair brevemente]

Via Luis Manuel Gaspar


Wook.pt - Obra Poética I

terça-feira, 10 de maio de 2016

Bernardo Santareno - Nos Mares do Fim do Mundo



fotografia de Bernardo Santareno


"Foi reeditado "Nos Mares do Fim do Mundo", de Bernardo Santareno (1959), livro sobre o período em que o escritor acompanhou os pescadores bacalhoeiros portugueses pela Terra Nova e Gronelândia."
[...]
"a bordo dos navios David Melgueiro, Senhora do Mar e Gil Eannes,"
[...]
"O volume também traz fotos – registos de despedidas, de embarcações, de rostos, da figura do próprio autor, sempre com óculos de massa, uma das suas imagens de marca. E dois inéditos. O primeiro é um texto sobre o peso da responsabilidade de ter deixado o território protegido dos laboratórios e das clínicas para tratar aqueles que tanto respeitava e o segundo é sobre uma insubordinação em defesa de um direito ocorrido num arrastão. O prenúncio de um posicionamento político que Bernardo Santareno iria aprofundar nos anos seguintes, antes e depois do 25 de Abril de 1974."


Daqui: http://observador.pt/2016/05/08/bernardo-santareno-coracao-nas-trevas/