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terça-feira, 22 de outubro de 2019

quinta-feira, 30 de outubro de 2014



«Quem não poupa água nem lenha não poupa nada que se tenha» 

Adágio Popular

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



A Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz,  
se Fevereiro não for secalhão e o rapaz não for ladrão

sábado, 10 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Fogo que arde sem se ver

(...)

Uma das maneiras mais simples de notarmos os resquícios do Santo Ofício nos dias de hoje talvez seja por meio de expressões populares, como “a carapuça serviu”. Há quem garanta que a origem está no ritual que obrigava os réus da Inquisição a colocar um gorro cônico na cabeça, assumindo a culpa. E quem nunca “ficou a ver navios”? Esta expressão teria surgido em Portugal, quando os judeus se preparavam para deixar o reino na data marcada por D. Manuel, ainda no século XV. Tudo não passava de uma farsa montada pelo rei, que não queria que eles partissem. Resultado: todos foram convertidos à força ao catolicismo, e os navios que os levariam embora nunca apareceram.

Ditados com origem inquisitória
Um exemplo que mostra bem o clima de perseguição da época é o ditado “mesa de mineiro tem gaveta para esconder a comida quando chega visita”. Facilmente relacionado à sovinice, pode ter uma origem bem diferente, já que os cristãos-novos eram obrigados a esconder comidas tipicamente judaicas para não serem identificados por possíveis delatores. “Quando chegava uma visita, que muitas vezes era um cristão-velho, dizem que eles escondiam a comida kasher nas gavetas e tiravam, por exemplo, carne de porco, que é proibida aos judeus. Isto é o que se conta, mas não se tem como comprovar”, diz Tânia Kaufman, presidente do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco.

Outro exemplo, mais conhecido, já deixou amedrontadas crianças de todas as religiões. Muita gente costuma dizer que quando se aponta para as estrelas, nascem verrugas nos dedos. Claramente, isso não passa de uma lenda, provavelmente criada por causa da tradicional cerimônia do shabat, que começa na sexta-feira à tarde, quando a primeira estrela aparece no céu. A história era uma maneira de evitar que as crianças de origem judaica – habituadas a venerar o astro que dava início ao ritual – apontassem para a estrela e se denunciassem à Inquisição.

A lista de mitos e expressões conhecidos até hoje é longa, e inclui itens também pejorativos, como a palavra “judiar”. Usada na maioria das vezes por pessoas que nem fazem ideia de sua origem, ela aparece no Dicionário Houaiss como “ato de judiar, de fazer alguém alvo de escárnio ou de maus-tratos; judiaria”. Exatamente o que acontecia com os cristãos-novos de origem judaica, os mais perseguidos pela Inquisição portuguesa.
Outras palavras, embora já existissem antes, também adquiriram, durante a Inquisição, um significado relacionado à perseguição aos cristãos-novos.Em dicionários da época, a palavra “infecto”, por exemplo, era sinônimo de quem tinha sangue judeu ou mouro, entre outros grupos nada bem-vindos. “É difícil estudar o racismo de hoje sem entender que é uma questão de mentalidade a longo prazo. Por mais que sejam manifestações distintas, a origem de tudo está ali, nesse pensamento racista de fundamentação teológica”, explica Maria Luiza Tucci Carneiro, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (Leer) da USP.

Apesar de ainda restarem hoje expressões negativas, piadas sobre judeus e algumas manifestações de racismo isoladas, não se pode dizer que o povo brasileiro é antissemita. “Há algumas pessoas que têm antipatia pelos judeus, mas não sabem o porquê. Até a Igreja, que manteve a antipatia por um tempo, já pediu perdão pela Inquisição”, lembra Anita Novinsky, presidente e fundadora do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP. Segundo ela, apesar de ter sido uma “instituição de horror”, a ação inquisitorial teve outros desdobramentos: “Ela fez com que vários cérebros ilustres fugissem para o Brasil. Sem contar os primeiros plantadores de açúcar, os primeiros mineradores. Esse foi seu maior legado”.

Entre tantas heranças, a lista parece infinita. E atinge praticamente todos os campos da cultura popular, incluindo a rejeição de muitos nordestinos à carne de porco – denunciando aí um judaísmo clandestino – e até a tradicional festa de São João. Pois é, quem pula as fogueiras juninas nem imagina que elas estão associadas às chamas da Inquisição. Mas ambas foram tentativas da Igreja de desfazer a imagem negativa das fogueiras acesas nas festas pagãs [Ver RHBN nº45]. Consideradas desde então “fogos eclesiásticos”, as fogueiras da Inquisição nunca chegaram a arder aqui no Brasil. No entanto, sua versão mais inocente continua a fazer muito sucesso no país e está, junto com as demais heranças na cultura e na Justiça, mantendo as chamas da Inquisição acesas, discretamente, por mais de 200 anos.

A Dica veio DAQUI

O artigo está AQUI

sábado, 22 de outubro de 2011

chuva e sol...

 
A chover e a fazer sol, estão as bruxas a pentearem-se.

Chuva e sol, casamento de espanhol.
Chuva e sol, casamento de raposa.
Quando chove e faz sol, casam-se as feiticeiras.
Quando chove e faz sol, estão as bruxas em Antanhol, embrulhadas num lençol a dançar o caracol.
Chuva e sol, estão as bruxas a cozer pão mole.

...


Com a vinha de Outubro come a cabra, engorda o boi e ganha o dono
.

terça-feira, 12 de julho de 2011






Julho calmoso faz o ano formoso.

Água de Julho, no rio faz barulho.

Em Julho, ao quinto dia verás que mês terás.

Julho fresco, Inverno chuvoso, estio perigoso.

Por muito que Julho queira ser, pouco há-de chover.

Em Julho ceifo o trigo e o debulho; em o vento lhe dando, o vou limpando. 



terça-feira, 5 de julho de 2011

Vinho


1. Vinho pela cor, pão pelo sabor.
2. Vinho, ouro e amigo, quanto mais velho melhor.
3. Vinho que baste, carne que farte, pão que sobre e seja eu pobre.