terça-feira, 22 de novembro de 2011

faina do sal em Alcochete

pãezinhos de sal

Glossário do sal
Canastras / cestas onde era transportado o sal, com capacidade para cerca de 56litros;
Cintas / camada de lama colocada à volta das ponjas e no combro, com a finalidade de segurar a palha que cobre a serra;
Combro / camada de palha colocada no topo da serra rematando as várias ponjas que protegem o sal. O apuro na elaboração do combro vai tornar a serra mais ou menos duradoura;
Marinha / nome também dado à salina;
Marnoteiro / trabalhador responsável pelo funcionamento de toda a salina;
Moio / cerca de 840 litros de sal, 15 canastras a 56 litros cada;
Moirar / fase em que a água fica a evaporar, ganhando por isso salinidade;
Pãezinhos de sal / elaborados a partir do sal de embate que é colocado dentro de formas de madeira, com desenhos talhados em alto-relevo. São tradicionais em
Alcochete;
Ponja / chama-se a cada camada de palha disposta em altura para cobrir a serra;
Rapar / puxar e juntar o sal em pequenos montes para escorrer e limpar do magnésio antes de ser colocado na serra;
Sal de embate / cristaliza nas águas remexidas pelo vento (móveis), ficando um sal fino e gomoso que, precisamente por estas características, se mostra o melhor para manter a estrutura dos pãezinhos de sal;
Serra de sal / é formada pelo sal, depois de escorrido, que aí fica a secar até ao fim da safra sendo posteriormente protegido por uma cobertura de palha;
Talharia / conjunto dos talhos que formam a salina
Talho / rectângulo de terreno escavado onde o sal cristaliza;
Viveiro / encontra-se na parte mais elevada da marinha de forma a poder encher-se na preia-mar e despejar na baixa-mar, sendo aí controlada a quantidade de água que se mantém na marinha.



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